Du nom-du-pere au sinthome: Lacan et la religion



Título del documento: Du nom-du-pere au sinthome: Lacan et la religion
Revista: Estudos e pesquisas em psicologia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000303345
ISSN: 1808-4281
Autores: 1
Instituciones: 1Universite de Toulouse, Toulouse, Haute-Garonne. Francia
Año:
Periodo: Abr
Volumen: 8
Número: 1
Paginación: 12-23
País: Brasil
Idioma: Francés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Freud didn`t only discover the unconscious and invent psychoanalysis. He also was the analyst and critic of social and cultural institutions, one of which is religion, an object external to himself and to psychoanalysis. In the interconnection of individual subjectivity with group psychology, of obsessiv neurosis with collective rites, he identified at the heart of religion the relation with the father - the love to the Father - and derived its analytic status: religion is an illusion. Lacan went further as he parted from a different point, not the one of religions exteriority in relation to psychoanalysis. He not only perceives, behind Freud`s scientism, a "desire" to save the Father, but he is also aware of the fact that the way theoretical concepts of analyitic experience (Other, subject, transference, the Name-of-the-Father) are built, testify to a religious caracter of the scientific subject and, probably, the psychoanalytic one too. That is the reason why he pushes psychoanalysis in intension "beyond the Oedipus complex" and why he establishes the identification to the sinthome as the term of the experience, only way to achieve a viable and true atheism. The present paper intends to locate, present and examine religion`s specificity in Lacan`s teachings, as well as clarify its analytic consequences
Resumen en portugués Freud não foi somente o descobridor do inconsciente e o inventor da psicanálise. Ele também foi o analista e crítico das instituições sociais e culturais, entre elas a religião tomada como um objeto exterior em relação ao próprio Freud, como também à psicanálise. No entrecruzamento da subjetividade individual com a psicologia das massas, da neurose obsessiva com os ritos coletivos, ele identificou no cerne da religião a relação com o pai - o amor pelo Pai - e derivou disso o estatuto analítico: a religião é uma ilusão. Lacan foi mais longe ao partir de um outro ponto, diferente do da exterioridade da religião em relação à psicanálise. Lacan não somente percebe, atrás do cientismo de Freud, um "desejo" de salvar o Pai, como também se dá conta de que os próprios conceitos com os quais é construída a teoria da experiência analítica (Outro, sujeito, transferência, Nome-do-Pai) atestam o caráter religioso do sujeito da ciência e, portanto, possivelmente também da psicanálise. Eis a razão pela qual ele levará a psicanálise em intensão "para além do complexo de Édipo" e estabelecerá como fim da experiência a identificação com o sinthome, única via para se atingir um ateismo viável e verdadeiro. O presente artigo visa situar, apresentar e examinar a especificidade da religião no ensino de Lacan, assim como esclarecer suas conseqüências analíticas
Disciplinas: Psicología
Palabras clave: Psicoanálisis,
Nombre del padre,
Lacan, Jacques,
Psicoanálisis lacaniano,
Religión,
El otro,
Síntoma
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