Receitas pseudopedagógicas para infantilizar a cultura



Título del documento: Receitas pseudopedagógicas para infantilizar a cultura
Revista: Estudos de psicanalise
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000465731
ISSN: 0100-3437
Autors: 1
Institucions: 1Universidade Federal Fluminense, Faculdade de Educacao, Niteroi, Rio de Janeiro. Brasil
Any:
Període: Jul
Número: 47
Paginació: 25-34
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en español O presente texto parte do encontro com a autora Dominique Ottavi (2011) e da tradução de seu texto Mythe et altérité enfantine, bem como da orientação de formandos em pedagogia, que defendem a importância do uso dos contos de fadas no processo de aprendizagem. Ottavi põe em cheque a asserção aparentemente indubitável sobre o uso pedagógico dos contos de fadas, tomada de modo recorrente pelas famílias e professores como forma de promover o ‘desenvolvimento’ da criança. Seguindo as deduções teóricas da autora, ao criticar uma espécie de postulado take for granted na educação infantil, ou seja, o recurso aos contos de fadas como privilegiado meio psicopedagógico, evidencia-se sua função de incutir medo, repressão sexual e preceitos morais datados; algo que carece de maior reflexão. É pertinente levantar certa desconfiança a respeito do mundo encantado e aterrorizante dos contos, uma vez que podem servir como forma de alienação e de encobrimento das angústias dos próprios adultos. A falácia de apostar em uma suposta “primitividade” do pensamento infantil parece preconizar, de forma subterrânea e inconsciente, um infantilismo na própria cultura
Resumen en inglés The present text is based on the meeting with the author Dominique Ottavi (2011) and the translation of his text Mythe et altérité enfantine, as well as the orientation of trainees in pedagogy, who defend the importance of the use of fairy tales in the learning process. Ottavi puts into question the seemingly undoubted assertion about the pedagogical use of fairy tales, which is recurrently taken by families and teachers as a way of promoting the “development” of the child. Following the theoretical deductions of the author, in criticizing a kind of postulate take for granted in Children’s education, that is, the use of fairy tales as a privileged psychopedagogical means, it is evident its function of instilling fear, sexual repression and dated moral precepts; something that needs further reflection. It is pertinent to raise a certain mistrust regarding the enchanted and terrifying world of short stories, since they can serve as a form of alienation and cover-up of the anguish of the adults themselves. The fallacy of betting on an alleged “primitiveness” of infantile thought seems to preach, in a subterranean and unconscious way, a infantilism in one’s own culture
Disciplines Psicología,
Educación
Paraules clau: Psicología educativa,
Pedagogía,
Cuentos de hadas,
Desarrollo psicológico,
Niños,
Psicoanálisis
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