A narrativa mediada e a permanência da tradição: percurso de um anti-herói brasileiro



Título del documento: A narrativa mediada e a permanência da tradição: percurso de um anti-herói brasileiro
Revista: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000571927
ISSN: 2316-4018
Autors: 1
Institucions: 1Universidade de Brasília, Distrito Federal. Brasil
Any:
Període: Jul-Dic
Número: 38
Paginació: 185-212
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en portugués O artigo relata um exercício de análise da narrativa da musica “Faroeste caboclo”, composição de Renato Russo. O exercício aplica livremente os procedimentos propostos pelo narratólogo russo Vladimir Propp em um produto típico da indústria cultural para compreender a narrativa de um anti-herói brasileiro contemporâneo. O primeiro objetivo é observar se a proposta de Propp ainda é válida como processo básico de interpretação semântica de um produto da indústria cultural (de natureza comercial, diferente dos contos infantis nos quais o autor russo se baseou). Um segundo objetivo, mais denso, verifica se essa narrativa mediada guarda alguma identidade com o ciclo universal do herói e a natureza simbólica das narrativas tradicionais. Conclui que as narrativas mediadas não são menos autênticas: estão apenas ancoradas em novos suportes de comunicação. Permanecem como autênticos modelos dramáticos de experiência e de representação da vida.
Resumen en inglés The article describes a narrative analysis of the song “Faroeste Caboclo”, written by the Brazilian composer Renato Russo. It freely applies the procedures proposed by the Russian narratologist Vladimir Propp in a typical product of the cultural industry to comprehend the narrative of a Brazilian modern anti-hero. The first objective is to observe whether Propp proposals are still valid as procedures for semantic interpretation of a product of the cultural industry (which retain a commercial nature, different from children’s tales in which the Russian author based his procedures). The second objetive tests whether the mediated narrative still keeps an identity with the universal cycle of the hero and the symbolic nature of traditional narratives. The article concludes that mediated narratives are not less authentic: they have been reincorporated into new contexts and re-anchored in new communication supports. They still retain, however, the authentic dramatic models to represent human life.
Keyword: Narrative analysis,
Narrative functions,
Narrative sequence,
Hero,
Semantic interpretation
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