A caixa acústica na novela Florim: expansão de gêneros e autoria



Título del documento: A caixa acústica na novela Florim: expansão de gêneros e autoria
Revista: Estudos de literatura brasileira contemporanea
Base de datos:
Número de sistema: 000572224
ISSN: 2316-4018
Autors: 1
Institucions: 1Universidade do Estado da Bahia, Salvador, Bahia. Brasil
Any:
Número: 64
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español La novela Florim (editora paraLeLo13S, 2020), de Ruth Ducaso, continúa el proyecto de la escritora bahiana Luciany Aparecida, que, entre otras marcas, utiliza diferentes firmas poéticas en función de la dicción y el efecto que pretende producir como la hechura del texto. En esta obra, condensada en menos de setenta páginas, el lector conoce al personaje Dita, una mujer que trabaja en el narcotráfico, vende palma aceitera en la feria, tiene “nueve hijo” y sueña con ser nombrada poeta. Florim está dirigida por tres voces intercaladas: la voz de la narradora Dita, el diario de la protagonista y la poesía de Dita. Además de las tres marcas (narrativa/diario/poesía), también hay un cuarto elemento, destacado a lo largo del texto, que se le atribuye a Ruth Ducaso: la voz del Prólogo. Son intervenciones entre paréntesis que, en un principio, recuerdan al teatro clásico y que igualmente evocan a las “experiencias corales” de las que trata Flora Sussekind (2013). En este artículo analizo las maniobras de la escritora Luciany Aparecida, en particular la firma y la expansión de géneros, con miras a observar cómo algunos empeños contemporáneos proponen nuevas formas para lo literario. En ellos, el lector, en un gesto interesado y activo, no se basa únicamente en la noción de reconocimiento, sino hace uso de un repertorio performativo, común a la poesía y al teatro. Florim, por tanto, a pesar de catalogarse como “telenovela”, trasciende el formato anunciado como un ejemplo de posautonomía.
Resumen en portugués A novela Florim (2020), de Ruth Ducaso, dá continuidade ao projeto da escritora baiana Luciany Aparecida que, entre outras marcas, utiliza diferentes assinaturas poéticas a depender da dicção e do efeito que pretende produzir como fatura do texto. Nesta obra, condensada em menos de 70 páginas, o leitor conhece a personagem Dita, uma mulher que trabalha no tráfico de drogas, é vendedora de dendê na feira, tem “nove filho” e sonha ser nomeada poeta. Florim é conduzida por três vozes intercaladas; a voz da narradora Dita, o diário da protagonista e a poesia de Dita. Além das três marcações (narração/diário/poesia), há ainda um quarto elemento, também de destaque em todo o texto, a ser creditado à Ruth Ducaso, a voz do Prólogo. São intervenções entre parênteses, em um primeiro momento lembrando o teatro clássico, e que também evocam as “experiências corais” de que fala Flora Sussekind (2013). Neste artigo, analiso as manobras operadas pela escritora Luciany Aparecida, notadamente a assinatura poética e a expansão dos gêneros, com vistas a observar como alguns empreendimentos do contemporâneo propõem novas formas para o literário. Neles, o leitor em um gesto interessado e ativo não se baseia apenas na noção de reconhecimento, mas lança mão de um repertório performático, comum à poesia e ao teatro. Florim, portanto, apesar de catalogado como “novela”, transcende o formato anunciado, como um exemplar da pós-autonomia.
Resumen en inglés The novela Florim (2020), by Ruth Ducaso, continues the project of Bahian writer Luciany Aparecida, who, among other resources, uses different poetic signatures depending on the diction and effect that she intends to produce as the making of the text. In this work, condensed into less than seventy pages, the reader meets the character Dita, a woman who works in the drug trade, is a palm oil seller at the fair, has “nine children” and dreams of being called a poet. Florim is conducted by three interspersed voices; the voice of the narrator Dita, the protagonist's diary, and Dita's poetry. In addition to the three voices (narrative/diary/poetry), there is also a fourth element, also prominent throughout the text, to be credited to Ruth Ducaso, the voice of the Prologue. They are interventions in parentheses, at first reminiscent of classical theatre, and which also evoke the “choir experiences” mentioned by Flora Sussekind (2013). In this article, I analyse the manoeuvrers operated by the writer Luciany Aparecida, notably the signature and expansion of genres. In them, the reader in an interested and active gesture is not based only on the notion of recognition, but makes use of a performative repertoire, common to poetry and theatre. Florim, therefore, despite being catalogued as a “novela”, transcends the advertised format, as an example of post-autonomy.
Paraules clau: Experiencias corales,
Expansión de géneros,
Autoría
Keyword: Choir experiences,
Expansion of genres,
Authorship
Text complet: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)