Seguranca publica: policia, democracia e autoritarismo



Título del documento: Seguranca publica: policia, democracia e autoritarismo
Revista: Espacio abierto
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000398233
ISSN: 1315-0006
Autors: 1
1
Institucions: 1Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia. Brasil
Any:
Període: Oct-Dic
Volum: 22
Número: 4
Paginació: 649-666
País: Venezuela
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en español El artículo discute el carácter de la vigilancia a los ciudadanos, entendiendo que se trata de un tema complejo y polémico, pues revela en sí muchas de las relaciones entre el estado y la sociedad civil. La base empírica es una investigación cualitativa con grupos focales, en los cuales participaron policías de la ciudad de Salvador (Bahía/Brasil). Los entrevistados fueron estimulados a hablar de su cotidianidad profesional mediante la construcción de escenarios hipotéticos referidos al abordaje policial y a los procedimientos comunes de verificación de informaciones sobre quienes son y qué hacen los sospechosos. Uno de los resultados expresa la estigmatización de los policías en las áreas en las que trabajan. Ellos perciben a los barrios populares o “favelas” como espacios de residencias de criminales. En los barrios ricos o de clase media los policías se sienten maltratados. La diferencia socioespacial es un factor que modifica el modo como ellos actúan o deberían actuar. Las escenas en las cuales los sospechosos desafiaban la autoridad de los agentes y el modo como ellos deberían actuar en estas circunstancias son descritas en base al conocimiento empírico y no en función de los controles normativos debidamente internalizados para evitar el uso de la fuerza letal. Se concluye que los policías expresan bien las ambivalencias de los mecanismos recién creados en sus instituciones y se sienten doblemente seguros al usar las armas de fuego sobre todo en las áreas pobres
Resumen en inglés This article discusses the nature of security forces among citizens, understanding that it is a complex and polemic theme, since it reveals in itself many of the relationships between the state and civil society. The empirical basis is a qualitative investigation with focal groups, in which police from the city of Salvador (Bahia/Brazil) participated. The interviewees were encouraged to speak about their daily professional experience by constructing hypothetical scenarios referenring to police approaches and to common procedures for verifying information about who suspects are and what they are doing. One result expresses the stigmatization of police in the areas where they work. They perceive the popular neighborhoods or favelas as spaces where criminals reside. In the rich or middle class neighborhoods, the police feel mistreated. The socio-spatial difference is a factor that modifies how they act or ought to act. The scenes in which suspects defied the authority of the agents and the way that they ought to act in these circumstances are described based on empirical knowledge and not in terms of the duly internalized regulatory controls for avoiding use of lethal force. Conclusions are that the police are good at expressing the ambivalences of the mechanisms recently created in their institutions and they feel doubly secure when using fire arms, above all in the poor areas
Resumen en portugués Este artigo discute a qualidade do policiamento dispensado aos cidadãos, sabendo-se que se trata de um tema complexo e polêmico, pois revela em si, muito das relações entre Estado e sociedade civil. A base empírica é uma pesquisa qualitativa com grupos focais, envolvendo policiais da cidade de Salvador (Bahia/Brasil). Os entrevistados foram estimulados a falar do seu cotidiano profissional mediante a construção de cenas hipotéticas que aludem a uma abordagem policial; aos procedimentos comuns de verificação de informações sobre quem são e o que fazem os suspeitos e culmina com uma fuga dos mesmos. Um dos resultados expressivos é a estigmatização de suspeitos nas áreas em que trabalham. Enquanto os bairros populares ou “favelas” são percebidos como locais de moradia de criminosos, nos bairros ricos ou de classe média eles se sentem dispensáveis e maltratados. Tais diferenças socioespaciais foram salientadas como um vetor que modifica o modo como eles atuam ou deveriam atuar. As cenas nas quais os suspeitos desafiavam à autoridade dos agentes e o modo como eles deveriam agir nestas circunstâncias são descritas com base em conhecimentos empíricos e não há controles normativos devidamente internalizados para evitar o uso da força letal. Conclui-se que os policiais expressam bem as ambivalências dos mecanismos de accountability recém criados nas suas instituições e sentem-se duplamente seguros ao usar as armas letais, sobretudo nas áreas pobres
Disciplines Sociología,
Ciencia política
Paraules clau: Problemas sociales,
Sistemas de seguridad,
Policía,
Autoritarismo,
Seguridad pública,
Democracia
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