A relação exemplar entre autor e revisor (e outros trabalhadores textuais semelhantes) e o mito de Babel: alguns comentários sobre História do Cerco de Lisboa, de José Saramago



Título del documento: A relação exemplar entre autor e revisor (e outros trabalhadores textuais semelhantes) e o mito de Babel: alguns comentários sobre História do Cerco de Lisboa, de José Saramago
Revista: DELTA. Documentacao de estudos em linguistica teorica e aplicada
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000281194
ISSN: 0102-4450
Autors: 1
Institucions: 1Binghamton University, Center of Research in Translation, Nueva York. Estados Unidos de América
Any:
Volum: 19
Paginació: 193-207
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This paper is part of a series of texts I have devoted to the exam of the treatment given to translators (as well as to other textual "workers" such as interpreters, proofreaders, critics and professional readers) in a few works of fiction. In this paper in particular I am interested in examining the relationship which is established between the narrator (as the Author's spokesman) and the "subversive" proofreader named Raimundo Silva in José Saramago's novel História do Cerco de Lisboa (History of the Siege of Lisbon). Just as in most theoretical approaches and in the way common sense generally treats this kind of textual work, Saramago's novel suggests that, from the point of view of the Author, who is the only one granted the right to be creative and both personally and professionally fulfilled, what needs to be protected is the "sacredness" of the original and everything it stands for
Resumen en portugués Este trabalho faz parte de uma série de textos que tenho dedicado ao exame do tratamento dispensado ao tradutor (e a outros "trabalhadores" textuais semelhantes como intérpretes, revisores, críticos e leitores profissionais) em alguns textos de ficção. Especificamente neste ensaio, examino as relações que se estabelecem entre o narrador (como porta-voz do Autor) e o revisor "subversivo" Raimundo Silva no romance de José Saramago, História do Cerco de Lisboa. Como na maioria das abordagens teóricas e como na opinião que o senso comum tipicamente reserva a esse tipo de trabalho textual, o livro de Saramago sugere que, a partir da perspectiva autoral, o que se deve proteger é a alegada "sacralidade" do original, como propriedade privada do Autor, e somente a este se reserva o direito à criatividade e a uma vida (pessoal e profissional) plena
Disciplines Literatura y lingüística
Paraules clau: Traducción,
Traductores,
Escritores,
Textualidad,
Derechos de autor,
Sacralidad,
Saramago, José
Text complet: Texto completo (Ver HTML)