O confronto radical entre Nietzsche e Heidegger em relação à superação da metafísica



Título del documento: O confronto radical entre Nietzsche e Heidegger em relação à superação da metafísica
Revista: Controversia (Sao Leopoldo)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000407441
ISSN: 1808-5253
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 8
Número: 3
Paginación: 12-32
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Nietzsche and Heidegger, the two most influential philosophers of our time, maintained a clear position against traditional metaphysics as it appears in the history of European philosophy. However, Heidegger maintained the thesis that Nietzsche‟s philosophy of will to power was, after all, a metaphysics. On the other hand, one might infer, through a rather natural conjecture, that Nietzsche would also reject Heidegger‟s fundamental ontology as being pure metaphysics. So we have a confrontation between two anti-metaphysical philosophers accusing each other of being metaphysicians. One way out from this curious impasse is to accept that both thinkers have different conceptions of metaphysics and that, if strictly assumed, each one of these conceptions must consider the other as metaphysical. It follows that the Heidegger‟s interpretation of Nietzsche is not unfair or pointless, as it is frequently claimed, but strictly correct if one accepts existential ontology‟s anti-metaphysical grounds. Similarly, Nietzsche‟s interpretation of Heidegger as a metaphysician would also not be unfair or senseless if one accepts the anti-metaphysical basis of Nietzsche‟s naturalistic genealogy
Resumen en portugués Nietzsche e Heidegger, os dois mais influentes filósofos da atualidade, sustentaram uma postura claramente contrária à metafísica tradicional como aparece na história da filosofia europeia. Entretanto, Heidegger manteve a tese de que a filosofia da vontade de poder de Nietzsche foi, apesar de tudo, ainda uma filosofia metafísica. Por outro lado, poder-se-ia inferir, através de uma conjectura bastante natural, que Nietzsche rejeitaria também como metafísica a ontologia fundamental de Heidegger. Fica, pois, um enfrentamento entre dois antimetafísicos que se acusam mutuamente de metafísicos. Uma saída para este curioso impasse é dar-se conta de que ambos os pensadores concebem a metafísica de maneira diferente e que, seguindo à risca uma dessas concepções, deve-se forçosamente considerar como metafísica a postura do outro. Disto decorre que a interpretação heideggeriana de Nietzsche não é injusta ou sem cabimento, como às vezes se sustentou, mas rigorosamente correta se aceitas as bases antimetafísicas baseadas na analítica ek-sistencial. De forma semelhante, tampouco seria injusta ou absurda uma interpretação nietzschiana de Heidegger como metafísico, se as bases antimetafísicas baseadas na genealogia naturalista de Nietzsche forem aceitas
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Historia de la filosofía,
Metafísica,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Nietzsche, Friedrich,
Heidegger, Martin,
Existencia,
Voluntad de poder,
Genealogía
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