Revista: | Controversia (Sao Leopoldo) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000408563 |
ISSN: | 1808-5253 |
Autores: | Cachel, Andrea1 |
Instituciones: | 1Instituto Federal do Parana, Curitiba, Parana. Brasil |
Año: | 2012 |
Periodo: | Ene-Abr |
Volumen: | 8 |
Número: | 1 |
Paginación: | 1-11 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | In his Critique of Pure Reason, in the Second Analogy of Experience, Kant intends to refute Hume’s solution for the cause and effect problem. There he claims that the cause and effect relationship is a necessary condition of experience and, thus, an objectively rather than subjectively constituted experience. This is a direct response to what has been characterized as the core of Hume’ conclusion, according to which this relationship originates from a simple subjective need. However, the problem raised by Hume also contains another dimension that is usually characterized as the “problem of induction”. In this respect, commentators of Kant’s philosophy diverge on whether he responded ho Hume’s philosophy also in the Second Analogy or relied directly on the arguments put forward in the Critique of Judgment. A discussion of this topic involves several issues: As far as Kant’s philosophy is concerned, issues such as whether the principle “the same effects from the same causes” is a consequence of the principle “every event has a cause” require a closer look. However, this article intends to point out some aspects of Hume’s philosophy that may have determined Kant’s response to the problems it raised and even to consider the possibility of defending the consistency of Hume’s philosophy over against Kant’s alleged refutation of it. Thus, it will discuss topics such as the mutual implication between the problems of causality and induction, the natural and philosophical definitions of cause, the status of habit and the difference between habit as such and the particular habits based on it, as well as the presence of a reflection judgment in Hume, in order to more adequately ponder about the actual meaning of Hume’s analysis of cause and effect |
Resumen en portugués | Kant pretende refutar a solução de Hume para o problema da causa e efeito na Crítica da Razão Pura, na Segunda Analogia da Experiência, na qual ele afirma que a relação de causa e efeito é uma condição necessária da experiência, portanto uma relação objetiva e não subjetivamente constituída. Trata-se de uma resposta direta àquilo que foi caracterizado como o centro da conclusão humiana, segundo a qual essa relação tem origem numa simples necessidade subjetiva. O problema colocado por Hume, entretanto, comporta, ainda, uma outra dimensão, normalmente caracterizada como “o problema da indução”. Quanto a esse, os comentadores da filosofia kantiana se dividem no entendimento de se Kant respondeu à filosofia humiana também na Segunda Analogia, ou se dependia diretamente dos argumentos expostos na Crítica do Juízo. Uma discussão desse tema envolve uma série de aprofundamentos. No que tange à filosofia kantiana, questões como a decorrência, ou não, do princípio “das mesmas causas os mesmos efeitos” do que estabelece que “todo evento tem uma causa”, por exemplo, merecem um olhar mais detido. Este artigo pretende, contudo, preparar alguns aspectos da filosofia humiana que determinarão as respostas que Kant tenha dado, ou não, aos problemas colocados pela mesma ou, até mesmo, a possibilidade, ou não, de fazermos uma defesa da consistência da filosofia humiana ante a suposta refutação kantiana. Nesse sentido, a bi-implicação entre o problema da causalidade e da indução, entre as definições natural e filosófica de causa, o estatuto do hábito e a diferença entre o hábito enquanto tal e os hábitos particulares assentados nele, bem como a presença de um juízo de reflexão em Hume, serão algumas das temáticas a serem discutidas, a fim de que se possa ponderar de forma mais adequada o sentido efetivo da análise humiana acerca da causa e efeito |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Gnoseología, Filosofía de la ciencia, Epistemología, Conocimiento, Kant, Immanuel, Hume, David, Causalidad, Inducción, Entendimiento |
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