Revista: | Controversia (Sao Leopoldo) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000427736 |
ISSN: | 1808-5253 |
Autores: | Fanticelli, Lutecildo1 |
Instituciones: | 1Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Brasil |
Año: | 2015 |
Periodo: | May-Ago |
Volumen: | 11 |
Número: | 2 |
Paginación: | 71-82 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, crítico |
Resumen en inglés | The aporiae that we find in Plato’s Dialogues has, indeed, its merits and defects. Some of them are authentic, others were, in somehow, constrained. The aporia, if interpreted, for example, as protector device of science or of pure rationality in detriment of dogma, is laudable thing. Plato sometimes seems exceed the limit, when he gives rise to aporiae. With this work, we intent to present a general notion of what usually is conceived by aporia in Plato. It will be broached some single aporiae interspersed between the Dialogues and too others finals aporiae, i.e., some aporiae that finish up the Dialogue. The word ‘aporia’, in Plato means, specially, “Blind alley” (insoluble problem). This is so because in most of case, the investigated problems are left unresolved. Some aporiae probably can be resolved, but a paradox itself, usually, has no solution. This is what, at first, differs an aporia of a paradox. The Dialogues of Socratic period are, in fact, full of aporiae, whence were chosen some of them, in order to show one essential concept of Platonic aporia. The Socratic Dialogues, despite their conciseness, describe some important examples. The Euthyphron dilemma and the question of feasibility of transmission of virtue are described respectively in the Euthyphron and in the Protagoras. Even in the late Dialogues, the aporiae are present. This is the case of the Parmenide and of the Theaetetus. However, for the sake of limitation and qualities of aporiae, those of the late, only the Theaetetus, will be broached |
Resumen en portugués | As aporias que encontramos nos Diálogos de Platão têm, na verdade, seus méritos e seus deméritos. Algumas são legítimas e outras foram, de algum modo, forçadas. A aporia, se interpretada, por exemplo, como dispositivo protetor da ciência ou da pura racionalidade em detrimento do dogma, é algo louvável. Platão às vezes parece exceder-se ao suscitar as aporias. Com este artigo pretende-se apresentar uma noção geral daquilo que se entende por aporia em Platão. Abordar-se-á algumas aporias isoladas, que se encontram entremeadas pelos Diálogos e também outras finais, isto é, aporias que arrematam o Diálogo. O termo “aporia” em Platão significa, sobretudo, “caminho sem saída”. É que em quase todos os casos, os problemas suscitados são abandonados sem uma resposta. Algumas aporias provavelmente podem ser solucionadas, mas um paradoxo propriamente dito, via de regra, não tem uma solução. Isso é o que, em princípio, difere uma aporia de um paradoxo. Os Diálogos estão, na verdade, repletos de aporias, por isso, foram selecionadas apenas algumas, a fim de apresentar uma conceituação essencial da aporia platônica. Os Diálogos do período da juventude, embora sucintos, contêm alguns exemplos importantes. Entre eles: o dilema de Êutifron, a questão da exequibilidade da transmissão da virtude, respectivamente apresentadas no Êutifron e no Protágoras. Mas mesmo nos Diálogos tardios as aporias estão presentes. Tal é o caso do Parmênides e do Teeteto. No entanto, por uma questão de limitação de espaço e pelas qualidades das aporias, dentre os tardios, abordar-se-á apenas o Teeteto |
Disciplinas: | Filosofía |
Palabras clave: | Historia de la filosofía, Lógica, Platón, Aporía, Diálogos, Forma y contenido literarios |
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