Leni Riefenstahl: profeta do fascismo midiático



Título del documento: Leni Riefenstahl: profeta do fascismo midiático
Revista: Contemporanea (Salvador)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000360771
ISSN: 1809-9386
Autors: 1
Institucions: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Brasil
Any:
Període: May-Ago
Volum: 10
Número: 2
Paginació: 446-465
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés There is a Fascist knowledge which flows on the media imagery in a negotiated and politically corrected way. In this paper, I intend to speculate about this knowledge, starting from a set of images which somatize it in an exemplary way. I refer to the book of photographs The Last of Nuba (1972) by the German artist Leni Riefenstahl. I draw attention to the cynical totalitarianism that underlies the process of political correctness in her images. To this end, I start from a symptomatic conception of culture, psychoanalytically and historically engaged, in which the visual signs produced and celebrated by this culture point to a repressed dimension of its subjective dispositions. I will draw special attention to the very composition of the images; to the relation between its formal elements, between what is visible and what has particular signification, between the expectations and satisfactions they engender, and the conflicts between content and expression. The Last of Nuba marks the passage from the opened celebration of fascism to a more subtle and politically appropriate way of expression of this political sensitivity. It precedes the obsessed ideal of a perfect physicality under the reactive guise of a “healthy” multiculturalism as we see it nowadays on the mainstream media. The wider aim of this paper is to deepen our perception of fascist aesthetics
Resumen en portugués Há um saber fascista que flutua em torno das imagens midiáticas de forma negociada e politicamente corrigida. Neste artigo pretendo refletir sobre este saber a partir de um conjunto de imagens que o somatiza de forma exemplar. Refiro-me ao livro de fotografias Os últimos Nuba (The Last of Nuba, 1972) da realizadora alemã Leni Riefenstahl, com especial atenção para o aspecto do totalitarismo cínico que subjaz ao processo de correção política na sua imagem. Para tanto, parto de uma concepção sintomática da cultura, psicanalítica e historicamente orientada, em que os signos visuais produzidos e celebrados por ela apontam para uma dimensão recalcada de suas disposições subjetivas em acordo com seus contextos históricos. Estarei atento, portanto, à composição em si que a imagem apresenta; às relações entre seus elementos; entre aquilo que é visível e o que possui uma significação; entre as expectativas e satisfações que agencia, nos conflitos entre expressão e conteúdo. Os últimos Nuba marca a passagem da celebração aberta dos fascismos nas sociedades para uma forma mais sutil e politicamente conveniente de expressão desta sensibilidade política. Ele precede o ideal obcecado pela perfeição física sob o disfarce reativo de um saudável multiculturalismo como observamos atualmente na mídia mainstream. É em torno do objetivo de aprofundar e mobilizar a nossa percepção estética do fascismo que deteremos este artigo
Disciplines Ciencias de la comunicación
Paraules clau: Sociología de la comunicación,
Historia política,
Cultura visual,
Fascismo,
Riefenstahl, Leni,
Totalitarismo,
Imagen política,
Fotografías
Text complet: Texto completo (Ver HTML)