Relações Internacionais e interseccionalidade: primeiras aproximações a partir de mobilizações transnacionais



Título del documento: Relações Internacionais e interseccionalidade: primeiras aproximações a partir de mobilizações transnacionais
Revista: Conjuntura austral
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000531548
ISSN: 2178-8839
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande, Santa Vitoria do Palmar, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Volumen: 13
Número: 63
Paginación: 110-124
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The main objective of this research is to make a two-way approach between intersectionality and International Relations (IR), based on two transnational social movements and mobilizations: Ni Una Menos and Black Lives Matter. Starting from feminist studies in IR, we conceptualize intersectionality as an analytical tool and critical social theory. It is a methodologically qualitative and exploratory research, using technical bibliographic procedures and case studies. As a result, these movements make visible the transnational character of gender and racial discrimination and violence, which are co-produced in a scenario marked by colonialist legacies and geopolitical inequalities. Therefore, being intersectional approaches, as they are formed from a theory and critical praxis of social movements, they analyze reality from an intersectional lens of inequalities, and approach power relations, understanding it as multidimensional and complex. In addition, we indicate how IR lenses can contribute to overcoming the frequent restrictions of intersectional research limited to borders constructed from western-colonial logics of the nation-state. Thus, it can help to understand the cross-border aspects of the dynamics of power co-production of elements such as racism, colonialism, sexism, and nationalism
Resumen en portugués Essa pesquisa tem como objetivo central fazer uma aproximação de mão dupla entre a interseccionalidade e as Relações Internacionais (RI), a partir de dois movimentos e mobilizações sociais transnacionais: Ni Una Menos e Black Lives Matter. Partindo dos estudos feministas em RI, conceitualizamos a interseccionalidade enquanto ferramenta analítica e teoria social crítica. Trata-se de uma pesquisa metodologicamente de caráter qualitativa e exploratória, que utiliza procedimentos técnicos bibliográficos e de estudos de casos. Como resultados, temos que esses movimentos visibilizam o caráter transnacional das discriminações e violências de gênero e de raça, que atualmente se transformam e se coproduzem em um cenário marcado pelas heranças colonialistas e de desigualdades geopolíticas. Sendo abordagens interseccionais, pois, são formadas a partir de uma teoria e práxis crítica dos movimentos sociais, analisam a realidade a partir de uma lente interseccional das desigualdades, e se aproximam das relações de poder compreendendo-o como multidimensional e complexo. Além disso, indicamos como o arcabouço teórico das RI pode contribuir para superar as frequentes restrições das pesquisas interseccionais limitadas às fronteiras construídas a partir de lógicas ocidentais-coloniais do Estado-nação. Podendo assim, auxiliar na compreensão dos aspectos transfronteiriços das dinâmicas de coprodução de poder de elementos como racismo, colonialismo, sexismo e nacionalismo
Disciplinas: Relaciones internacionales,
Sociología
Palabras clave: Política internacional,
Movimientos sociopolíticos,
Sociología de la mujer,
Interseccionalidad,
Movilización social internacional,
"Ni una menos",
"Black Lives Matter",
Estudios feministas,
Discriminación,
Violencia de género,
Violencia de raza,
Desigualdad,
Relaciones de poder,
Colonialismo,
Teoría de las relaciones internacionales,
Racismo,
Sexismo,
Problemas sociales
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConjunturaAustral/article/view/123739/86033