Revista: | Conjuntura austral |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000531675 |
ISSN: | 2178-8839 |
Autores: | Silva, Marcos Valle Machado da1 Macedo, Carlos Eduardo Ribeiro de |
Instituciones: | 1Escola de Guerra Naval, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2022 |
Volumen: | 13 |
Número: | 64 |
Paginación: | 51-65 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | In the light of the relevance of the concept of dissuasion/deterrence for the States' strategies and the resulting correlation between the referred concept and some specific weapons systems, this article seeks to understand how the incorporation of a nuclear-powered submarine to the Brazilian panoply of military means, would contribute for the generation of deterrent effects. Supported by records and contemporary theories about the matter, the article examined how the deterrent dynamics have worked before and during the Falklands War. Thus, the case study method was adopted to highlight how the UK nuclear-powered submarines were instruments of deterrence over a mostly-naval conflict. The case study has confirmed the argument that strategic deterrence, based upon the operational deterrence given by a specific weapon, demands that weapon to be part of a comprehensive national grand strategy. Moreover, this grand strategy will afford the message of an unequivocal state's willingness to use this weapon effectively. Otherwise, deterrence may not occur, given that operational deterrence does not automatically become a political-strategic deterrent |
Resumen en portugués | À luz da relevância do conceito de dissuasão para as estratégias dos Estados, e da decorrente correlação entre o referido conceito e alguns armamentos específicos, este artigo busca discutir como a incorporação de um submarino de propulsão nuclear, pelo Brasil, pode contribuir para a geração de efeitos dissuasórios. Apoiado em registros passados e em teorias contemporâneas sobre o tema, o artigo examinou como funcionou a dinâmica dissuasória antes e durante a Guerra das Malvinas. Assim, utilizou-se o método do estudo de caso para evidenciar se e como os submarinos de propulsão nuclear do Reino Unido foram instrumentos de dissuasão ao longo de um conflito eminentemente naval. Após a contextualização teórica e a verificação de sua aplicação histórica, confirmou-se o argumento segundo o qual, para que a dissuasão, que se espera decorrer da aplicação operacional de um dado armamento, venha a surtir efeitos no nível político-estratégico, é necessário que essa aplicação esteja em concerto com uma grande estratégia nacional que dê demonstrações inequívocas da disposição estatal para o efetivo emprego desse dado armamento. Caso contrário, a dissusão poderá não ocorrer, haja vista que a dissuasão operacional não se reveste, automaticamente, em dissuasão político-estratégica |
Disciplinas: | Relaciones internacionales |
Palabras clave: | Política internacional, Argentina, Brasil, Malvinas, Reino Unido, Disuasión, Submarinos, Propulsión, Energía nuclear, Armamentismo |
Texto completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/ConjunturaAustral/article/view/124411/87210 |