| Revista: | Conjuntura austral |
| Base de datos: | CLASE |
| Número de sistema: | 000531676 |
| ISSN: | 2178-8839 |
| Autores: | Goncalves Mario1 |
| Instituciones: | 1Universidade de Coimbra, Coimbra. Portugal |
| Año: | 2022 |
| Volumen: | 13 |
| Número: | 64 |
| Paginación: | 66-81 |
| País: | Brasil |
| Idioma: | Portugués |
| Tipo de documento: | Artículo |
| Enfoque: | Analítico, descriptivo |
| Resumen en inglés | In this articlewe discuss the violent conflict in Guinea-Bissau (1998-1999) and the peace interventions of the Economic Community of West African States (ECOWAS) in this small Portuguese-speaking country. We set out to analyze the influence of historical, regional and institutional dynamics on the outbreak of armed violence and peace processes led by ECOWAS. We argue that the existing contradictions in Guinea-Bissau that incited the armed violence of 1998-1999 are a consequence of the colonial process and the interethnic dynamics fostered during the armed struggle for the country's independence; of the way in which the transition of power from Portugal to the African Party for the Independence of Guinea and Cape Verde (PAIGC) took place; and of the power dynamics that emerged in the post-independence period, more specifically, after the 1980 military coup. In light of this historical approach, the examination of regional and institutional dynamics (ECOWAS) and under the aegis of Peace Studies and Critical Security Studies,we argue that ECOWAS interventions in Guinea-Bissau were marked by struggles for leadership between the former colonial powers, Portugal, under the guise of the Community of Portuguese Speaking Language Countries (CPLP), and France, supporting Senegal and the French-speaking bloc, and some other regional leading-countries. Coupled with ECOWAS's technical, financial and institutional weaknesses, these dynamics have made it difficult to build positive peace in the country. The study is based on qualitative research, articulating primary sources, through documentary research and semi-structured interviews with prominent personalities at the time of the conflict, and secondary sources, through bibliographic review |
| Resumen en portugués | Neste artigo discutimos o conflito violento na Guiné-Bissau (1998-1999) e as intervenções para a paz da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) neste pequeno país lusófono. Traçamos como objetivo analisar as influências das dinâmicas históricas, regionais e institucionais na eclosão da violência armada e nos processos de paz liderados pela CEDEAO. Defendemos que as contradições existentes na Guiné-Bissau e que incitaram a violência armada de 1998-1999 são consequências do processo colonial e das dinâmicas interétnicas fomentadas na luta armada para a independência do país; da forma como se processou a transição de poder de Portugal para o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC); e das dinâmicas de poder emergidas no pós-independência, mais propriamente, depois do golpe militar de 1980. À luz dessa abordagem histórica, do exame das dinâmicas regionais e institucionais (CEDEAO) e sob a égide dos Estudos para a Paz e dos Estudos Críticos de Segurança, argumentamos que as intervenções da CEDEAO na Guiné-Bissau ficaram marcadas pelas lutas pelo protagonismo entre as ex-potências coloniais, Portugal, sob as vestes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e a França, apoiando o Senegal e o bloco francófono, e alguns países-líderes regionais. Aliada às debilidades técnicas, financeiras e institucionais da CEDEAO, essas dinâmicas acabaram por dificultar a edificação positiva da paz no país. O estudo se desenvolve a partir da pesquisa qualitativa, conciliando fontes primárias, através de pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas com personalidades de destaque à época do conflito, e fontes secundárias, através de revisão bibliográfica |
| Disciplinas: | Relaciones internacionales |
| Palabras clave: | Política internacional, Africa, Guinea Bissau, Pacificación, Misiones de paz, Economic Community of West African States (ECOWAS), Independencia, Conflictos internos |
| Texto completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/ConjunturaAustral/article/view/125214/88266 |
