Revista: | Cena internacional |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000305640 |
ISSN: | 1518-1200 |
Autores: | Resende, Erica Simone1 |
Instituciones: | 1Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2006 |
Periodo: | Jun |
Volumen: | 8 |
Número: | 1 |
Paginación: | 101-116 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | The March 2006 edition of the National Security Strategy of the United States of America presents few changes in relation to the 2002 document: the notion of “transformation diplomacy”, the interpretation of the current times as an “opportunity” for the promotion of U.S. interests and values, the definition of a clearly instrumental notion of democracy in order to put forth a regime change policy, and the pointing out of the causality between terrorism and failed states. The revised strategy is thus just the second-half of the same 2002 game. The reasons for this continuity may be accredited to the growing role of informal coordination in foreign policy making, due to a restricted and exclusive participation of allies and sympathizers of the current Bush Administration. The traditional cacophony of voices and the substantive participation of bureaucracies and think tanks in formal debates and questioning have been replaced by informality in decision making, a decrease in debating and exchange of ideas, low accountability, the alienation of political actors which had been traditionally involved in foreign policy making, the overvalue of presidential authority, and the dismissal of technical information and reports. The result is the virtual galvanization of the presidency against any contrary opinions, alternatives, proposals, or form of dissidence in terms of strategies and policies for U.S. foreign policy |
Resumen en portugués | A revisão de 2006 da “Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América” traz poucas inovações em relação ao documento de 2002: a introdução da noção da “diplomacia da transformação”, a caracterização do atual momento como “oportunidade” para a promoção dos interesses e valores norteamericanos, a definição essencialmente instrumental do conceito de democracia com vistas a uma política de mudança de regime e a indicação da causalidade entre terrorismo e Estados falidos. A revisão da estratégia acaba sendo somente o segundo tempo da mesma partida iniciada em 2002. A continuidade da política de segurança pode ser creditada ao crescente peso da coordenação informal – com participação restrita e exclusiva de aliados e simpatizantes do atual gabinete – no processo de formulação de política externa. A cacofonia de vozes, a porosidade do processo, a participação propositiva das burocracias e dos think tanks tradicionais, o debate formal e o questionamento foram substituídos pela informalidade e esvaziamento do debate, baixa accountability, alienação de atores políticos tradicionais, supervalorização da autoridade presidencial, desconsideração de informações técnicas e blindagem da presidência contra eventuais opiniões contrárias, propostas alternativas e dissidências |
Disciplinas: | Relaciones internacionales |
Palabras clave: | Política internacional, Estados Unidos de América, Seguridad internacional, Política exterior, Relaciones internacionales, Terrorismo, 11 de septiembre de 2001 |
Texto completo: | Texto completo (Ver PDF) |