La luna y la feminidad entre los tobas del oeste formoseño (Gran Chaco, Argentina)



Título del documento: La luna y la feminidad entre los tobas del oeste formoseño (Gran Chaco, Argentina)
Revista: Campos. Revista de antropologia social
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000354061
ISSN: 1519-5538
Autores: 1
Instituciones: 1Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires. Argentina
Año:
Volumen: 11
Número: 1
Paginación: 47-64
País: Brasil
Idioma: Español
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This paper analyzes the meanings of the Toba cosmology regarding the association between women and the sky. It is described the symbolism and praxis in the relationship between the feminine universe and the mythical character portrayed by the Moon. In the narrative level, Moon is a male entity which conducts the mythological conformation of Toba woman. Regarding this point, the social mechanisms that contribute to the cultural conformation of women are analyzed. The analysis of this symbolic framework shows that, from the Toba point of view, women are dangerous entities, who display marked characteristics of liminality. This leads to the conclusion that the Toba society builds up a kind of femininity obedient to social requirements: insubordination and rule-breaking in everyday life may trigger a series of maladjustments, individual or collective, which can unchain even cosmic disorders
Resumen en portugués O presente trabalho aborda a estreita e significativa associação existente entre a mulher e o céu na cosmologia dos Tobas do Oeste de Formosa (família linguística Guaicuru). Para tanto, é focada a relação estabelecida, num nível prático e simbólico, entre o universo feminino e o personagem celeste, representado pela lua. A lua é um ser masculino que no plano narrativo deixa a sua marca na constituição mitológica da mulher toba. A partir desse ponto, é realizada uma analise do conjunto de mecanismos sociais e aspectos da organização social ligados à concepção toba da feminilidade. A análise da trama simbólica de relações significativas entre a feminilidade e o plano celeste mostra, por sua vez, que a mulher é considerada como um ser perigoso, com marcadas características de liminaridade. Em decorrência disso, a práxis social toba constrói uma feminilidade obediente às prescrições sociais, pois a insubordinação e a quebra das normas na vida cotidiana podem desencadear uma série de desajustes que vão do individual ao coletivo, podendo também gerar desordens cósmicas
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Cosmogonía,
Mujeres,
Simbolismo,
Feminidad,
Luna,
Ritmos biológicos,
Tobas,
Gran chaco,
Argentina
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