Revista: | Campos. Revista de antropologia social |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000373851 |
ISSN: | 1519-5538 |
Autores: | Ramos, Alcida Rita1 |
Instituciones: | 1Universidade de Brasilia, Departamento de Antropologia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil |
Año: | 2007 |
Volumen: | 8 |
Número: | 1 |
Paginación: | 11-32 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico, descriptivo |
Resumen en inglés | Indigenous peoples in Brazil, as elsewhere, increasingly take stock of the abuses perpetrated by certain scientific researchers who act as though indigenous spaces were no man’s land. Reactions on the part of the Indians have affected a number of, especially young, ethnographers. This situation deserves our attention with regard to the future of traditional ethnography. At the same time, a growing number of Indians have access to higher education, which opens the horizon for the establishment of auto-ethnographies, namely, research carried out by those who have been the “objects” of ethnographic inquiry. If this trend is confirmed, what will happen to academic ethnography? It is suggested that a number of possible roles can be opened for non-indigenous ethnographers who might become supporting actors in ethnographic research. In such new scenarios academic ethnographers could continue to exercise their commitment both to indigenous peoples and to the anthropological profession. KEYWORDS: engagement, disengagement, ethnographic research, indigenous agency, auto-ethnographies |
Resumen en portugués | Com a crescente tomada de consciência de seus direitos, os povos indígenas no Brasil, a exemplo de tantos outros no mundo, passaram a reagir contra os abusos de certos pesquisadores que persistem em tratar o espaço indígena como terra de ninguém. Essas reações atingem muitos etnógrafos, principalmente a partir dos anos 1990, o que nos leva a ponderar sobre o futuro dos estudos etnográficos tradicionais. Ao mesmo tempo, com a crescente escolaridade dos indígenas, abre-se o horizonte para as auto-etnografias, ou seja, pesquisas realizadas por aqueles que sempre foram “objetos” de investigação etnográfica. Se essa tendência se confirmar, o que acontecerá com a etnografia acadêmica? Sob o nome de ator coadjuvante, propõe-se a possibilidade de uma gama de prováveis papéis que os etnógrafos tradicionais podem assumir sem abrir mão de seu compromisso tanto com os povos indígenas quanto com a profissão antropológica |
Disciplinas: | Antropología |
Palabras clave: | Etnología y antropología social, Pueblos indígenas, Etnografía, Autoetnografía, Investigación etnográfica, Brasil |
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