Arthur Bispo do Rosário: a arte de "enlouquecer" os signos



Título del documento: Arthur Bispo do Rosário: a arte de "enlouquecer" os signos
Revista: Artefilosofia
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000334147
ISSN: 1809-8274
Autors: 1
Institucions: 1Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, Sao Paulo. Brasil
Any:
Període: Jul
Número: 3
Paginació: 144-155
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The essay analyzes the work of Arthur Bispo do Rosário from the point of view of its relation to art history (as well as to the history of aesthetics) in the 20th century. The text emphasizes that since the “recognition” of Bispo’s work as art, studies on the artist has privileged the celebration of his “genius”, and the comparison of his work to the production of artists as Duchamp, Arman, César or Andy Warhol. This attitude is understandable if one takes into account that Bispo is marginal in many ways (as black, “crazy” and poor, as well as part of the so called “third world”). On the other hand, this attitude has condemned Bispo’s works to stand under the shadow of the works of those classics of modernity, hindering an approximation to them. The essay proposes a double movement toward a better comprehension of Bispo’s works. First it emphasizes the necessity to recall, in analyzing his work, the romantic enthronization of a complex subjectivity that included some dose of “craziness”, and has been since then enacted by the artists and writers. In a second move, it suggests that we have to learn to take some distance from this romantic cliché and try to look at the works of Bispo as a genuine manifestation of new tendencies in art, as they have developed since the middle of last century
Resumen en portugués O ensaio analisa a obra de Arthur Bispo do Rosário do ponto de vista de sua relação com a história da arte (e da teoria estética) do século XX. O texto observa que desde a “descoberta” da obra de Bispo até hoje predominou a comemoração de seu “gênio” e a comparação de sua obra com a de artistas como Duchamp, Arman, César ou Andy Warhol. Se esta atitude da crítica é justifi cável como parte do processo típico de canonização de artistas – sobretudo levando-se em conta a origem quatro vezes marginal de Bispo (negro, “louco” e pobre, além de pertencente ao “terceiro mundo”) –, por outro lado, esta atitude tem impedido uma aproximação de suas obras que fi cam como que “encobertas” pelas obras dos clássicos da modernidade. O texto propõe um duplo movimento para se entender a importância da obra de Rosário: primeiro é essencial se entender o que ocorreu com o romantismo e sua entronização de uma subjetividade complexa (que inclui uma certa dose de “loucura”) que passou a ser encenada pelo artista ou escritor. Em um segundo momento, ele propõe que devemos aprender a nos distanciar deste clichê romântico para podermos observar as obras de arte de Bispo como genuínas manifestações de novas tendências nas artes plásticas que se desenvolveram sobretudo a partir da metade do século XX. Palavras-chave. Arthur Bispo do Rosário; Arte e Memória; Colecionismo;
Disciplines Filosofía,
Arte,
Literatura y lingüística
Paraules clau: Estética,
Historia del arte,
Crítica del arte,
Forma y contenido literarios,
Narrativa,
Crítica literaria,
Poética,
Memoria,
Locura,
Romanticismo,
Signo,
Bispo do Rosario, Arthur,
Siglo XX
Text complet: Texto completo (Ver PDF)