Revista: | Arquivos de neuro-psiquiatria |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000568834 |
ISSN: | 0004-282X |
Autores: | Sampaio, Letícia Pereira de Brito1 Henriques Souza, Adélia Maria de Miranda2 Silveira, Mariana Ribeiro Marcondes da1 Seguti, Lisiane4 Santos, Mara Lúcia Schmitz Ferreira5 Montenegro, Maria Augusta6 Antoniuk, Sérgio7 Manreza, Maria Luíza Giraldes de1 |
Instituciones: | 1Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, São Paulo, São Paulo. Brasil 2Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, Recife, Pernambuco. Brasil 3Hospital da Restauração, Recife, PE. Brasil 4Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Brasília, Distrito Federal. Brasil 5Hospital Pequeno Príncipe, Departamento de Neurologia Pediátrica, Curitiba, PR. Brasil 6University of California San Diego, Rady Children's Hospital, San Diego, CA. Estados Unidos 7Universidade Federal do Paraná, Departamento de Pediatria, Curitiba, Paraná. Brasil |
Año: | 2023 |
Periodo: | Sep |
Volumen: | 81 |
Número: | 9 |
Paginación: | 844-856 |
País: | Brasil |
Idioma: | Inglés |
Resumen en portugués | Antecedentes A síndrome do espasmo epiléptico infantil (IESS) é uma condição rara, mas grave, que afeta crianças precocemente e geralmente é secundária a um distúrbio cerebral identificável, estando relacionada a deterioração psicomotora na infância e a epilepsia na vida adulta. O tratamento é desafiador, pois os espasmos infantis podem não responder à maioria dos medicamentos anticrises e as recidivas são frequentes. Objetivo Avaliar a literatura sobre o tratamento de IESS e fornecer uma orientação prática para um sistema de saúde com recursos limitados. Métodos Um comitê de especialistas da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil revisou e discutiu evidências científicas relevantes no tratamento da IESS em relação aos medicamentos disponíveis no Brasil. Resultados Prednisolona oral e vigabatrina são os fármacos mais comumente usados como terapia de primeira linha; são eficientes e acessíveis, já que ambos estão disponíveis no sistema único de saúde brasileiro (SUS). O ACTH intramuscular apresenta eficácia semelhante à prednisolona oral, mas tem custo mais elevado e não está disponível no Brasil. Outros medicamentos anticonvulsivos, como topiramato, levetiracetam ou benzodiazepínicos, têm resposta limitada e são prescritos como terapia adjuvante. Se o serviço de saúde tiver nutricionista, deve-se implementar dieta cetogênica para aqueles que não respondem ao tratamento hormonal e vigabatrina. A cirurgia de epilepsia é indicada principalmente para pacientes com lesões focais que não respondem à terapia farmacológica. Conclusão O tratamento precoce da IESS com fármacos eficazes é factível em nosso meio. O uso de protocolos padronizados aumenta as chances de alcançar a cessação completa em um tempo menor e diminui a recaída. |
Resumen en inglés | Background Infantile epileptic spasms syndrome (IESS) is a rare but severe condition affecting children early and is usually secondary to an identifiable brain disorder. It is related to psychomotor deterioration in childhood and epilepsy in adult life. Treatment is challenging as infantile spasms may not respond to most antiseizure medication, and relapse is frequent. Objective To evaluate the literature regarding treatment of IESS and provide a practical guidance to a healthcare system with limited resources. Methods An expert committee from the Brazilian Society of Child Neurology reviewed and discussed relevant scientific evidence in the treatment of IESS regarding the drugs available in Brazil. Results Oral prednisolone and vigabatrin are the most common drugs used as first-line therapy; they are efficient and affordable therapy as both are available in the Brazilian unified health system (SUS, in the Portuguese acronym). Intramuscular adrenocorticotropic hormone (ACTH) presents similar efficacy as oral prednisolone but has a higher cost and is not available in Brazil. Other antiseizure medications such as topiramate, levetiracetam, or benzodiazepines have limited response and are prescribed as adjuvant therapy. If the health service has nutritionists, a ketogenic diet should be implemented for those not responding to hormonal and vigabatrin treatment. Epilepsy surgery is mainly indicated for patients with focal lesions that do not respond to pharmacological therapy. Conclusion Early treatment of IESS with efficient drugs is feasible in our country. Using standard protocols increases the odds of achieving complete cessation in a shorter time and decreases relapse. |
Keyword: | Spasms, Infantile, Treatment, Epilepsy |
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