Viviendo bien, muriendo mal



Título del documento: Viviendo bien, muriendo mal
Revista: Anuário Antropológico
Base de datos:
Número de sistema: 000549478
ISSN: 2357-738X
Autors:
Any:
Volum: 43
Número: 2
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en inglés This article examines the historical, social, and political process that affected a segment of ashéninka society. It led these people to fight for and take hold of a territorial space on the frontier zone between Peruvian Amazon and Brazil. It assesses the case of the Saweto ashéninka who migrated to, and settled in the Upper Tamaya after a period, in the twentieth century, of social convulsion in their traditional lands in Peru"s Central Amazon. The ashéninka moved to the border area hoping to fulfill their aspirations. They joined new contexts of economic and political articulations both individually and collectively. They share the space with settlers and riverside people who straddle the border to extract resources in informal and illegal ways under a weak state presence. Despite their geographic marginality and distance from political and economic power, the Saweto ashéninka managed to create the native community "Peruvian centers of Alto Tamaya-Saweto" and acquire a title certificate of   80 thousand hectares. They accomplished this victory after fourteen years demanding their rights and the assassination of four of their members in 2014.
Resumen en portugués Este artigo examina o processo histórico, social e político que perpassa um segmento da sociedade ashéninka e que os levou a disputar e apropriar-se de um espaço territorial na fronteira da Amazônia peruana com o Brasil. Avalia o caso dos ashéninka de Saweto que migraram e se assentaram no Alto Tamaya, depois de viver um período de convulsão social em seus territórios tradicionais na Amazônia Central do Peru, durante o século XX. Os ashéninkas mudaram-se para a fronteira almejando realizar as suas aspirações, integrando-se a novos contextos de articulação econômica e política de maneira individual e coletiva. Na fronteira, convivem com ribeirinhos e colonos que circulam por ambos os lados da divisa para extrair recursos informal e ilegalmente sob uma débil presença do Estado. Apesar de sua marginalidade geográfica e a distância dos centros de poder político e econômico no Peru, os ashéninkaz de Saweto conseguiram criar a comunidade nativa "Alto Tamaya-Saweto" e titular suas terras com cerca de 80 mil hectares, depois de mais de 14 anos reivindicando seus direitos e do assassinato de quatro de seus membros em 2014.
Keyword: Ashéninka,
border,
community,
territory,
interethnic relations
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