El habla de las sombras: domesticación de la diferencia entre jóvenes guaraní-mbya del sur de Brasil



Título del documento: El habla de las sombras: domesticación de la diferencia entre jóvenes guaraní-mbya del sur de Brasil
Revista: Antípoda
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000504895
ISSN: 1900-5407
Autors: 1
Institucions: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco. Brasil
Any:
Període: Oct-Dic
Número: 41
País: Colombia
Idioma: Español
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en español La presunción de identidad prescribe a la cultura un modo de identificación naturalista, como si todo grupo social se definiera a sí mismo exclusivamente por oposición a otro. A partir de un caso de jóvenes guaraní-mbya (Nação Guarani do Rap) que hacen música rap, analizaré, por un lado, el lugar que los juruá (personas no indígenas) ocupan en los relatos mbya y, por otro, la afinidad potencial entre el rap y la cuestión guaraní. La música constituye aquí un saber que sintetiza los conflictos socioterritoriales que enfrentan actualmente diversas comunidades indígenas en Brasil y en otras partes del mundo. Desde la literatura etnológica sobre grupos tupí-guaraní, la música (cantos o danzas) configura un medio para lidiar con los otros y sus potenciales amenazas. La noción de persona mbya emplea la diferencia como enclave de su identificación: el otro (enemigo, muertos, deidades, animales) puede ser constitutivo de sí a través de un proceso de domesticación. Mediante las observaciones del tránsito entre la aldea y las presentaciones musicales, así como a través del trabajo colaborativo que desempeñé como facilitador audiovisual del grupo entre 2017 y 2019, evidenciaré el papel de la música como forma de predar al otro. Concluyo que la presencia del rap entre los mbya se basa en un encuentro lírico-expresivo legible, por ejemplo, en el lugar que ambos esquemas culturales le conceden a la palabra hablada o a la fluidez con la que se pronuncia. Todo ello comprende un intento por problematizar el contacto, no desde el plano de la identidad, sino como un continuum entre formas expresivas
Resumen en inglés The presumption of identity prescribes a naturalistic mode of identification to culture as if every social group defines itself solely by opposition to another. Based on a case of young Mbyá Guaraní (Nação Guarani do Rap) who perform rap music, I will analyze, on the one hand, the place occupied by the Juruá (non-indigenous people) in Mbyá stories and, on the other, the potential affinity between rap and the Guaraní issue. Here, music constitutes a knowledge that synthesizes the socio-territorial conflicts currently faced by various indigenous communities in Brazil and elsewhere in the world. From the ethnological literature on Tupi-Guarani groups, music (songs or dances) is a means by which to deal with others and their potential threats. The Mbyá notion of personhood employs difference as an enclave of its identification: the other (enemy, dead, deities, animals) can be constitutive of itself through a process of domestication. Based on the observations made during my transit between the village and the musical presentations, as well as through the collaborative work I conducted as the audiovisual facilitator of the group between 2017 and 2019, I will highlight the role of music as a way of prey on the other. I conclude that the presence of rap music among the Mbyá is based on a lyrical-expressive encounter, that is legible in the place that each of the cultural schemes grants to the spoken word or to the fluency with which it is pronounced. All this comprises an attempt to problematize contact, not from the plane of identity, but as a continuum between expressive forms
Resumen en portugués O pressuposto de “identidade” prescreve à cultura um modo “naturalista” de identificação, como se todo grupo social se definisse exclusivamente em oposição a outro. Partindo de um caso de jovens guaraní-mbya (Nação Guarani do Rap) que fazem rap, analisarei, por um lado, o lugar que os juruá (pessoas não indígenas) ocupam nos relatos mbya e, por outro, a afinidade potencial entre o rap e a questão guarani. A música constitui um conhecimento que sintetiza os conflitos socioterritoriais que atualmente enfrentam várias comunidades indígenas no Brasil e em outras partes do mundo. A partir da literatura etnológica sobre os grupos tupi-guarani, a música (cantos ou danças) configura um meio para lidar com os outros e suas ameaças potenciais. A noção de pessoa mbya usa a diferença como enclave de sua identificação: o outro (inimigo, morto, divindades, animais) pode ser constitutivo de si (self) através de um processo de “domesticação”. Mediante observações no trânsito pela aldeia e as apresentações, bem como do trabalho colaborativo que realizei como facilitador audiovisual do grupo entre 2017 e 2019, evidenciarei o papel da música como forma de “predar” o outro. Concluo que a presença do rap entre os Mbya se baseia em um encontro “lírico-expressivo” legível, por exemplo, no lugar que ambos os esquemas culturais concedem à palavra falada ou à fluência com a qual é proferida. Tudo isso compreende uma tentativa de problematizar o contato, não a partir do nível da identidade, mas como um continuum entre as formas expressivas
Disciplines Antropología
Paraules clau: Etnología y antropología social,
Indígenas,
Depredación,
Formas expresivas,
Guaraní-mbya,
Noción de persona,
Rap
Keyword: Ethnology and social anthropology,
Expressive forms,
Indigenous rap,
Mbyá-Guaraní,
Personhood,
Predation
Text complet: https://biblat.unam.mx/hevila/Antipoda/2020/no41/7.pdf Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)