Psicanálise existencial: a autópsia sartriana de Flaubert - o eremita de Croisset



Título del documento: Psicanálise existencial: a autópsia sartriana de Flaubert - o eremita de Croisset
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos:
Número de sistema: 000566977
ISSN: 1517-106X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 24
Número: 1
Paginación: 77-94
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Resumen en portugués Nas interlocuções do literário e do biográfico, interessa-nos lançar luz sobre o conceito sartriano de “psicanálise existencial” - método que visa compreender a constituição psíquica do indivíduo a partir de sua realidade sócio-histórica. O caso concreto sobre o qual Sartre se debruça no minucioso esforço de demonstração do seu tratado é Gustave Flaubert. O menino Gustave resiste a todas as incursões dos que se aventuram no difícil propósito de lhe ensinar a ler. Apontado como incapacitado: “você será o idiota da família”, escolherá a passividade e a inércia como meio de se adaptar a um mundo que se lhe apresentava como execrável. Agindo como um ator, o menino mergulha no mundo imaginário da representação, tanto em sua vida quanto em seus projetos, encarnando a máxima sartriana expressa no estudo de Jean Genet: “o importante não é o que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos daquilo que fizeram da gente”.
Resumen en inglés In the interchanges of the literary and the biographical, we are interested in shedding light on the Sartrian concept of “existential psychoanalysis” - a method that aims to understand the psychic constitution of the individual from his socio-historical reality. Gustave Flaubert is the concrete case on which Sartre focuses in the meticulous effort to demonstrate his “treatise”. The little Gustave resists all the attempts of those who set about the difficult task of teaching him to read. Regarded as incapable: “you will be the idiot in the Family”, he chooses passivity and inertia as a means of adapting to a world that appears hateful to him. Acting as an actor, the boy plunges into the imaginary world of representation, both in his life and in his projects, embodying the Sartrian maxim expressed in Jean Genet’s study: “what matters is not what they make of us, but what we ourselves make of what they have made of us”.
Otro resumen Résumé Dans les échanges entre le littéraire et le biographique, nous nous intéressons à éclairer le concept sartrien de “psychanalyse existentielle” − méthode qui vise à comprendre la constitution psychique de l'individu à partir de sa réalité socio-historique. Le cas particulier dont s’occupe Sartre dans l'effort de démonstration de son traité est Gustave Flaubert. Le petit Gustave résiste à toutes les incursions de ceux qui se lancent dans la difficile tâche de lui apprendre à lire. Pointé du doigt comme inapte: “vous serez l'idiot de la famille”, l’écrivain choisira la passivité et l'inertie comme moyen de s’adapter à un monde qui se présentait comme exécrable. Acteur, le garçon plonge dans le monde imaginaire de la représentation, à la fois dans sa vie et dans ses projets, incarnant la maxime sartrienne exprimée dans l'étude de Jean Genet: “L'important n'est pas ce qu'on fait de nous, mais ce que nous faisons nous-même de ce que l'on fait de nous”.
Disciplinas: Psicología,
Literatura y lingüística
Palabras clave: Psicoanálisis,
Literatura y sociedad
Keyword: Sartre,
Flaubert,
Imaginary,
Existential psychoanalysis,
Psychoanalysis,
Literature and society
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