Ninguém te lê: um poema anônimo de Augusto de Campos



Título del documento: Ninguém te lê: um poema anônimo de Augusto de Campos
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos:
Número de sistema: 000566851
ISSN: 1517-106X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: May-Ago
Volumen: 22
Número: 2
Paginación: 224-239
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español Con el objetivo de sacar del ostracismo un poema que aún no ha sido leído como un poema por nadie en la crítica brasileña, este ensayo busca proporcionar algunas reflexiones sobre oútis, que abre el libro Não, de Augusto de Campos. Partiendo de la única excepción de Gonzalo Aguilar, quien le dedica dos valiosos párrafos, se desarrolla la hipótesis de que las fechas excesivas que acompañan el titulo del poema permiten leerlo como una síntesis de la poética del autor. En un estudio preliminar de la relación entre poesía y fotografía, en diálogo con formulaciones de Benjamin, Eisenstein y Fenollosa sobre el montaje cinematográfico y la técnica del ideograma, nosotros destacamos la complejidad involucrada en este “poema de una palabra” superpuesta a la imagen de sombras en la hierba, cuya sintaxis supone una intrincada red de conexiones entre lo visible y lo legible, el portugués y el griego, la poesía, las artes visuales y otros poemas a lo largo de la historia, con los cuales entra en una constelación sincrónica.
Resumen en portugués Visando retirar do ostracismo um poema que ainda não foi lido como poema por ninguém na crítica brasileira, este ensaio procura dispor algumas reflexões em torno de oútis, que abre o livroNão, de Augusto de Campos. Partindo da única exceção de Gonzalo Aguilar, que lhe dedica dois parágrafos valiosos, desenvolve-se a hipótese de que as datas desmedidas que acompanham o título do poema permitem lê-lo como síntese da poética do autor. Num estudo preliminar das relações entre poesia e fotografia, em diálogo com formulações de Benjamin, Eisenstein e Fenollosa sobre a montagem cinematográfica e a técnica do ideograma, destaca-se a complexidade envolvida nesse “poema de uma palavra só” sobreposta à imagem de sombras na grama, cuja sintaxe supõe uma rede intrincada de conexões entre o visível e o legível, o português e o grego, a poesia, as artes visuais e outros poemas ao longo da história, com que entra numa constelação sincrônica.
Resumen en inglés Aiming to remove from ostracism a poem that has not yet been read as a poem by anyone in Brazilian criticism, this essay seeks to provide some reflections around oútis, the opening poem in Augusto de Campos’ book Não. Starting from the only exception of Gonzalo Aguilar, who dedicates two valuable paragraphs to this poem, this paper puts forward the hypothesis that the excessively long date range appearing under the poem’s title leads us to read it as a synthesis of the author’s poetics. In a preliminary study of the relationship between poetry and photography, in dialogue with formulations by Benjamin, Eisenstein and Fenollosa on the cinematographic montage and the ideogram technique, we highlight the complexity involved in this “one-word poem” superimposed on the image of shadows on the grass, whose syntax assumes an intricate network of connections between the visible and the readable, Portuguese and Greek, poetry, visual arts and other poems throughout history, with which it enters in a synchronic constellation.
Palabras clave: Poesia visual,
Fotografia,
Montaje,
Ideograma,
Acto de escritura
Keyword: Visual poetry,
Photography,
Montage,
Ideogram,
Act of writing
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