Baudelaire, Benjamin e a arquitetura d’As flores do mal



Título del documento: Baudelaire, Benjamin e a arquitetura d’As flores do mal
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos:
Número de sistema: 000566427
ISSN: 1517-106X
Autors: 1
Institucions: 1UFRJ,
2Universidade Federal do Espírito Santo, Depto. de Filosofia,
Any:
Període: Jul-Dic
Volum: 9
Número: 2
Paginació: 219-229
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en portugués Este artigo tenta explorar a idéia, sugerida de modo cauteloso por Walter Benjamin no ensaio "Sobre alguns temas em Baudelaire", de uma "arquitetura secreta" d’As flores do mal, ou seja, a de um desenho que unificaria os poemas e tornaria visível o frágil equilíbrio entre os momentos do livro em que a percepção aurática é celebrada e aqueles em que a sua perda é afirmada sem reservas. O poema "A uma passante" funcionaria, nesta leitura arquitetônica, como passagem privilegiada entre estes dois extremos, e nos levaria a entrever um caminho para pensar a percepção moderna da obra de arte não como uma simples superação do aurático, mas sim como uma tensa dialética entre choque e luto pela unidade perdida.
Resumen en inglés This article tries to explore the idea, cautiously suggested by Walter Benjamin in "Some motifs in Baudelaire", concerning a "secret architecture" in The Flowers of Evil, a drawing that would be able to unify the poems and show the fragile harmony between the moments of the book in which the auratic perception is celebrated, and those in which its loss is undoubtedly affirmed. The poem "To a Passerby" would function, in this architectonic approach, as a privileged passage between those extremities, and would show us a way to ponder the modern perception of the work of art, not as a simple overcoming of the auratic, but as a tense dialectic between shock and mourning for the lost unity.
Otro resumen Cet article essaye d’explorer l’idée, suggérée avec précaution par Walter Benjamin dans l’essai "Sur quelques thèmes baudelairiens", d’une "architecture cachée" des Fleurs du mal, c’est-à-dire d’un dessin qui unifierait les poèmes et rendrait visible l’équilibre fragile entre les moments du livre dont la perception auratique est célébrée et ceux dont la perte est afirmée sans réserves. Le poème "À une passante" fonctionnerait, dans cette lecture architectonique, comme passage privilégié entre ces deux extrêmes, et nous emmènerait à entrevoir une voie pour penser la perception moderne de l’oeuvre d’art non pas comme un simple dépassement de l’auratique, mais comme une dialectique tendue entre le choc et le deuil de l’unité perdue.
Keyword: Philosophy of art,
Criticism,
Poetry
Text complet: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)