Revista: | Afro-Asia |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000523043 |
ISSN: | 0002-0591 |
Autores: | Ferreira, Roberto Guedes1 Boscaro, Ana Paula2 |
Instituciones: | 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil 2Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais. Brasil |
Año: | 2019 |
Periodo: | Ene-Jun |
Número: | 59 |
Paginación: | 197-234 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | Referring to the South-Southeast Brazilian slave society in the first three decades of the nineteenth century, the article addresses a little known subject by the historiography: literally, the face of slavery and the face of freedom. The construction of faces (physiognomy) in that slavery society was related to infamy of slavery and the honor of freedom, which took to different perceptions/classifications of faces by agents of Brazil’s Court Police. Protagonists of their appearances, enslaved, manumitted and free men and women of different national and ethnic origins, had their “facial composites” described according to their legal condition, origin and age. They were men in transit through Rio de Janeiro to several destinations. The beard was a crucial attribute to authenticate honor-freedom, and its absence or thin volume characterized slave faces. To verify the hypothesis, we used dispatches of slaves and passports of issued by the Court Police between the years of 1809 to 1833, comparing them with engravings in travel logs and dictionaries |
Resumen en portugués | Referente ao Sul-Sudeste escravista do Brasil nas três primeiras décadas do século XIX, o artigo aborda assunto pouco conhecido pela historiografia: literalmente, a cara da escravidão e a cara da liberdade. A construção da face nesta sociedade escravista estava relacionada à infâmia da escravidão e à honra da liberdade, o que levou a diferentes percepções/classificações dos rostos por agentes da Polícia da Corte do Brasil. Protagonistas de suas aparências, homens livres, forros e escravos, de diferentes naturalidades, tiveram seus retratos falados descritos conforme suas condições jurídicas, origens e faixas etárias. Eram homens em trânsito que saíam do Rio de Janeiro para vários destinos. A barba era um atributo crucial para atestar honra-liberdade, e sua ausência ou pouco volume caracterizavam faces escravas. Para aferir a hipótese, utilizamos despachos de escravos e passaportes de viajantes emitidos pela Polícia da Corte entre os anos de 1809 a 1833, cruzados a gravuras de viajantes e dicionários de época |
Disciplinas: | Historia |
Palabras clave: | Historia social, Historiografía, Etnología y antropología social, Rostro, Esclavitud, Libertad, Brasil, Siglo XIX |
Keyword: | Social history, Historiography, Ethnology and social anthropology, face, slavery, freedom, Brazil, 19th century |
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