Concentración de la riqueza, millionariosy reproducción de la pobreza en América Latina



Título del documento: Concentración de la riqueza, millionariosy reproducción de la pobreza en América Latina
Revista: Sociologias
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000322475
ISSN: 1517-4522
Autores: 1
Instituciones: 1Universidad Nacional de Salta, Facultad de Humanidades, Salta. Argentina
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 9
Número: 18
Paginación: 38-73
País: Brasil
Idioma: Español
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés Poverty and inequality increased in Latin America during the late 20th century and early 21st century. Studies by different international institutions show that the number of poor people has grown in both relative and absolute terms in nearly every country, while concentrations of wealth have reached unprecedented levels, causing deep changes in the social structure. Such multiplication of poverty and inequality is partly a result of the failure of practices adopted under pressure from international credit and development agencies on behalf of the so-called Washington Consensus (privatization, market liberalization). Changes in the world of work have resulted in mass unemployment and greater vulnerability for millions of Latin Americans. Alongside this, small groups of individuals and families have begun to concentrate increasing proportions of wealth, widening the gap between the extremes of income distribution in each country. This article discusses the changes in social structure in Latin America and the legitimising strategies employed by the wealthy on the subcontinent, especially charitable neo-philanthropic institutions funded by musicians and major businesspeople. Finally, the author aims to discuss the issue of inequalities from the viewpoint of class-domination relations – a perspective that has been gaining ground in social sciences and that should be extended to the political agenda
Resumen en portugués Entre o fim do século XX e o início do atual, a pobreza e a desigualdade acentuaram-se na América Latina. Estudos de diferentes organismos internacionais indicam que o número de pobres cresceu em termos absolutos e relativos em quase todos os países, ao passo que a concentração de riqueza atingiu patamares inéditos, provocando profundas mudanças na estrutura social. Em parte, a multiplicação da pobreza e das desigualdades é conseqüência do fracasso das práticas adotadas sob pressão das agências internacionais de crédito e desenvolvimento em nome do chamado Consenso de Washington (privatizações, liberalização dos mercados). Transformações no mundo do trabalho resultaram em desemprego em massa e vulnerabilidade crescente para milhões de latino-americanos. Paralelamente, pequenos grupos de indivíduos e famílias passaram a concentrar parcelas cada vez mais expressivas da riqueza, ampliando o fosso entre os extremos da distribuição da renda em cada país. Este artigo discute as transformações da estrutura social da América Latina e as estratégias de legitimação da riqueza empregadas pelos ricos no subcontinente, em especial a neofilantropia de instituições assistenciais financiadas por músicos e grandes empresários. Por fim, a autora propõe problematizar a questão das desigualdades sob a ótica das relações de dominação de classe, uma perspectiva que começa a ganhar espaço nas ciências sociais e que deveria ser estendida à agenda política
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Estratificación social,
América Latina,
Clases sociales,
Desigualdad social,
Riqueza,
Pobreza,
Filantropía
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)