Tempo e psicopatologia cultural das experiencias traumaticas



Título del documento: Tempo e psicopatologia cultural das experiencias traumaticas
Revista: Revista latinoamericana de psicopatologia fundamental
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000341928
ISSN: 1415-4714
Autores: 1
Instituciones: 1Instituto Fluminense de Saude Mental, Niteroi, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Volumen: 11
Número: 2
Paginación: 195-207
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en portugués Relacionamos aqui dois aspectos fundamentais das intuições culturais sobre a passagem do tempo – a temporalidade cíclica e a contínua – com a psicopatologia e a terapêutica médica, psicológica e religiosa dos estados de estresse pós-traumáticos. Nas concepções culturais cíclicas do tempo, vida e morte são indissociáveis do movimento eterno do cosmos. A severidade e a persistência do trauma mental não são diretamente proporcionais à magnitude da catástrofe, mas associadas às características imaginárias e aos papéis que representam na mente. A cultura moderna tende a produzir indivíduos preparados para um mundo altamente complexo, sob pressão constante em um ritmo frenético. Quase todos os eventos devem ser antecipados, planejados ou controlados e os traços anancásticos de personalidade são bem aceitos pelas sociedades modernas. Todavia, face a eventos catastróficos, imprevisíveis, quando nada resta a fazer, esses indivíduos metódicos e organizados podem apresentar fragilidade e desespero. Nas comunidades tradicionais as vítimas parecem capazes de suportar níveis muito altos de agressão ou sofrimento – em situações traumáticas – sem mostrar sinais proporcionais de estresse mental. Enquanto que nos estratos superiores das comunidades modernas um ato de violência, como um assalto ou um estupro, pode ter conseqüências muito sérias e duradouras, na prática diária, nos hospitais públicos, encontramos pessoas que sofreram eventos potencialmente traumáticos sem qualquer dos esperados efeitos devastadores na sua vida mental. Os rituais dissociativos periódicos podem ter algum papel na sua resiliê
Disciplinas: Medicina,
Psicología
Palabras clave: Psicología clínica,
Estrés postraumático,
Psicopatología cultural,
Cultura,
Temporalidad,
Disociación
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