Constitucionalismo plurinacional e intercultural de transição: Equador e Bolívia



Título del documento: Constitucionalismo plurinacional e intercultural de transição: Equador e Bolívia
Revue: Meritum (Belo Horizonte)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000423431
ISSN: 2238-6939
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Coimbra, Centro de Estudios Sociales, Coimbra. Portugal
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 9
Número: 1
Paginación: 265-319
País: Brasil
Idioma: Español, portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en español No es posible hablar de procesos constituyentes descolonizadores sin preguntarnos ¿de dónde surgieron las propuestas de refundación del Estado en plurinacionales e interculturales? ¿Qué estaban cuestionando los sectores marginados que los propusieron? Y ¿Desde qué concepciones se planteaban los procesos de transición hacia Estados plurinacionales e interculturales? Y ¿Qué se plateaba? Este artículo no da respuesta a todas estas interrogantes, pero deja planteado algunas pautas para desarrollar una teoría constitucional plurinacional e intercultural de transición. De transición porque, la propuesta de plurinacionalidad e interculturalidad cuestiona a la forma de organización social, política y económica denominada “Estado” neocolonial, capitalista y patriarcal, el mismo que es legitimada por la democracia como un gobierno del pueblo que lo ejerce a través de mayorías. En esa perspectiva, inicia demostrando que las propuestas de plurinacionalidad e interculturalidad como propuesta de una organización social, política, económica, surgen paradójicamente de los sectores tradicionalmente marginados. Ese hecho, es decir, que la propuesta haya surgido de los sectores marginados, dio lugar para que en un inicio sea acusado de separatista y divisionista o simplemente invisibilizada, pero la presión social llevó a reconocer la multiculturalidad que viabilice el modelo neoliberal. Ante esa realidad los movimientos indígenas articulados a otros movimientos sociales presionaron para que se viabilice la propuesta de un Estado en plurinacional e intercultural de transición. Esos procesos formales de instalación de las asambleas constituyentes y aprobación de las constituciones se dan en contextos nacionales diferentes en Ecuador y Bolivia. Una vez aprobado las constituciones, se han desarrollado varios estudios y desde diferentes perspectivas, pero al parecer se repite la producción teórica colonia
Resumen en inglés It is impossible to talk about decolonizing constituent processes without asking: Where did the proposed plurinational and intercultural re-foundation of the State come from? What do the marginalized sectors that proposed it want? What concepts were used in discussing the transition processes to plurinational and intercultural States? And what was discussed? This article does not attempt to answer all of these questions; however, some guidelines are presented with the intent of developing a theory of the transition towards plurinational and intercultural constitutionalism. It is a transition because the plurinational and intercultural proposal challenges the social, political, and economic organization of the neo-colonial, capitalist, and patriarchal “State”, which is also legitimized by democracy as a government of the people, who enforce it through majority rule. From this perspective, one begins to see that the plurinational and intercultural proposals as social, political, and economic organizations paradoxically arise from the traditionally marginalized sectors. This fact, that is, that such a proposal has emerged in the traditionally marginalized sectors made it look as though it was separatist and divisive, or simply had been made imperceptible. However, social pressure demanded that multiculturalism be recognized as essential to the neoliberal model. Given this reality, the indigenous movements, in tandem with other social movements, pushed for the proposal for a plurinational and intercultural State to be made feasible. The formal installation processes of constituent assemblies and ratifying constitutions were carried out in different national contexts in Ecuador and Bolivia. Once the constitutions had been ratified, several studies were conducted from different perspectives, but it seems that colonial theoretical production, at least methodologically, keeps repeating itself, because the proponents’
Resumen en portugués É impossível falar de processos constituintes descolonizadores sem se perguntar: De onde surgiram as propostas de refundação do Estado de forma pluranacional e intercultural? O que os setores marginalizados que o propuseram questionavam? A partir de que concepções eram discutidos os processos de transição para Estados plurinacionais e interculturais? E o que era discutido? Neste artigo não são respondidas todas essas questões, mas são apresentadas algumas pautas para desenvolver uma teoria constitucional plurinacional e intercultural de transição. De transição porque a proposta de plurinacionalidade e interculturalidade questiona a forma de organização social, política e econômica denominada “Estado” neocolonial, capitalista e patriarcal, que também é legitimada pela democracia como um governo do povo que o exerce por meio das maiorias. Sob essa perspectiva, começa-se demonstrando que as propostas de plurinacionalidade e interculturalidade como formas de organização social, política e econômica surgem paradoxalmente dos setores tradicionalmente marginalizados. Esse fato, ou seja, que uma proposta tenha surgido dos setores marginalizados, fez com que, no início, ela fosse vista como separatista e divisionista ou simplesmente como invisibilizada. A pressão social, porém, exigiu que a multiculturalidade fosse reconhecida como necessária ao modelo neoliberal. Diante dessa realidade, os movimentos indígenas articulados com outros movimentos sociais pressionaram para que fosse viabilizada a proposta de um Estado plurinacional e intercultural de transição. Esses processos formais de instalação das assembleias constituintes e de aprovação das constituições se dão em contextos nacionais diferentes no Equador e na Bolívia. Uma vez aprovadas as constituições, foram realizados diversos estudos e adotadas diferentes perspectivas, mas parece que a produção teórica colonial, pelo
Disciplinas: Derecho,
Filosofía
Palabras clave: Filosofía del derecho,
Historia y teorías del derecho,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Derecho constitucional,
Teoría del Estado,
Ecuador,
Bolivia,
Marginados,
Proceso constituyente
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