As diferenças nas ações do projeto de sustentabilidade das comunidades indígenas (Itaipu) e do projeto GATI na terra indígena do Oco’y-PR



Título del documento: As diferenças nas ações do projeto de sustentabilidade das comunidades indígenas (Itaipu) e do projeto GATI na terra indígena do Oco’y-PR
Revue: Espaco amerindio
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000444184
ISSN: 1982-6524
Autores: 1
2
Instituciones: 1Pontificia Universidade Catolica do Parana, Curitiba, Parana. Brasil
2Universidade Estadual do Oeste do Parana, Curitiba, Parana. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 9
Número: 3
Paginación: 109-130
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés Oco’y Indigenous Land, in the city of São Miguel do Iguaçu – PR, is a small territory with high population density and frail social, economic and environmental. Oco’y has been selected, along with other 32 indigenous lands in the country, to be the place of implementation of the Indigenous Lands Environmental Management Project (GATI). At the same time, another sustainable development project was already being held for 10 years, promoted by Itaipu Binacional Company. Through critical analysis and comparison of these two projects that have similar goals, we conclude that the way Itaipu conducts the project seeks immediate results, meeting the indigenous needs, though without much community participation in decisions and without contributing to indigenous autonomy. It is possible to notice that the actions taken are not sustainable and the term “sustainability” is used just for marketing appeal. On the other hand, GATI, conducted by the guidelines of the National Policy on Territory and Environmental Management of Indigenous Lands, focuses on meeting the current and future needs, promotes actions that respect indigenous autonomy and participation, respecting environmental and cultural characteristics of the territory
Resumen en portugués A Terra Indígena Oco’y, localizada no município São Miguel do Iguaçu – PR, é um pequeno território com alta densidade demográfica e condições ambientais, sociais e econômicas frágeis. Foi selecionado, juntamente a outras 32 Terras Indígenas no país, para ser local de implementação do Projeto de Gestão Ambiental de Terras Indígenas (GATI). Ao mesmo tempo, já estava sendo realizado, há 10 anos, outro projeto de desenvolvimento sustentável incentivado pela empresa Itaipu Binacional. Através de análise crítica e comparação entre esses dois projetos, que possuem objetivos semelhantes, conclui-se que a forma de condução da Itaipu visa resultados imediatos, suprindo as necessidades indígenas, no entanto sem grande participação da comunidade nas decisões e sem contribuir com a autonomia indígena. Percebe-se que as ações realizadas não são sustentáveis e o termo “sustentabilidade” é apenas recurso de marketing. Por outro lado, o GATI, realizado a partir das diretrizes da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas, foca na satisfação das necessidades presentes e futuras, promovendo ações que respeitam a autonomia e participação indígenas, respeitando as características ambientais e culturais do território
Disciplinas: Antropología
Palabras clave: Etnología y antropología social,
Gestión ambiental,
Tierras indígenas,
Desarrollo sustentable,
Autonomía indígena,
Cultura,
Ava-guarani,
Brasil
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)