Dialogismo dos mortos: narrativa póstuma de Brás Cubas



Título del documento: Dialogismo dos mortos: narrativa póstuma de Brás Cubas
Revista: Uniletras (Ponta Grossa)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000308511
ISSN: 0101-8698
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Brasilia, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 30
Número: 1
Paginación: 199-220
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The blending of a disfi gured burst of laughter with a sceptical negativity clearly evinces what is the most meaningful thing for man: existence itself. A romanticized Death dialogues with a homerical catabasis, with a “menipéica” satire and with centurial manifestations, including Dostoievski’s tale “Bobók” (19th century) – there is the image of talking corpses, in which man recognizes himself as being something vicious and irrevocable, revealing the cosmopolitism of human misery. This “anti-identity” that links the emptiness to the silence of death itself, has a cynical function for those who know they are dying. The aim of this work is to analyze Memórias Póstumas de Brás Cubas through the convergence of illusion and reality at the same literary sepulchre. The comparison with the Russian writer’s text helps us understand how Machado de Assis broke up the limits of the typical novel of that period and introduced a playful and melancholic language, able to decompound the eternal human contradictions
Resumen en portugués A fusão da gargalhada desfi gurante com uma negatividade cética discute o que há de mais signifi cativo para o homem: a existência. A morte romanceada dialoga com a catábasis homérica, com a sátira menipéica e manifestações seculares, incluindo o conto “Bobók”, de Dostoiévski (XIX). A imagem de cadáveres falantes, em que o homem se reconhece no que tem de mais vicioso e irrevogável, revela o cosmopolitismo da miséria humana. Essa “anti-identidade”, confrontando o vazio e o silêncio do fi m, tem a função cínica de quem sabe que morre. O objetivo deste trabalho é analisar Memórias póstumas de Brás Cubas, convergindo liminarmente fantasia e realidade no mesmo sepulcro literário. A comparação com o texto do escritor russo permite perceber como Machado rompeu com os limites do romance usual e anunciou uma linguagem galhofeira e melancólica capaz de decompor as eternas contradições humanas
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Novela,
Crítica literaria,
Brasil,
Rusia,
Assis, Joaquim Maria Machado de,
Dostoievski, Fiodor Mijailovich,
Literatura comparada,
Obra literaria,
Muerte,
Cinismo,
Géneros literarios,
Simbología
Texto completo: Texto completo (Ver PDF)