Desinstitucionalização Psiquiátrica no Brasil: riscos de desresponsabilização do Estado?



Título del documento: Desinstitucionalização Psiquiátrica no Brasil: riscos de desresponsabilização do Estado?
Revista: Revista katalysis
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000414040
ISSN: 1414-4980
Autores: 1
1
Instituciones: 1Universidade Federal do Piaui, Teresina, Piaui. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 17
Número: 2
Paginación: 252-260
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo, crítico
Resumen en inglés This study analyses the deinstitutionalization process that resulted from the Psychiatric Reform movement, discussing, in particular, the destinations indicated by families of people with mental disturbances, based on changes in the functions of the state in this process. The study is based on a bibliographic review. For better contextualization of this issue, some aspects considered relevant were mentioned. Concerning the historic trajectory of the Brazilian family, and more specifically, of the family in the context of mental health, which shifts the roles and places of the different family groups in the community insertion of people with mental disturbances, the study found that it is not enough to close asylums or reduce the number of psychiatric beds, if the meanings of the apparatus at the family, community and social levels are not first modified. Moreover, for the psychiatric reform to be effective, the family must be seen as an essential agent in the transformations of the perception of madness, and be included in a responsible manner in the process of care, receiving support and sharing attributions with the state and the community
Resumen en portugués O artigo analisa o processo de desinstitucionalização resultante do movimento de Reforma Psiquiátrica, discutindo, em especial, o lugar destinado pelas famílias das pessoas com transtornos mentais (PCTM), a partir das alterações nas funções do Estado neste processo. Baseia-se em revisão bibliográfica. No que concerne à trajetória histórica da família brasileira e, mais especificamente, da família no contexto da saúde mental, que deslocam os papéis e lugares dos diferentes grupos familiares na direção do processo de inserção comunitária das PCTM, constatou-se que não basta fechar os manicômios ou reduzir o número de leitos psiquiátricos, se antes não forem modificados os significados desses aparatos nos cernes familiar, comunitário e social. Para que a Reforma Psiquiátrica se efetive, a família tem que ser vista como agente fundamental de transformações da percepção de loucura, bem como ser incluída de forma responsável no processo de cuidado, recebendo suporte e partilhando atribuições juntamente com o Estado e a comunidade
Disciplinas: Psicología,
Sociología
Palabras clave: Psicología social,
Problemas sociales,
Familia,
Políticas públicas,
Salud mental,
Estado,
Brasil
Texto completo: Texto completo (Ver HTML)