O lugar das fontes renováveis no relacionamento do Brasil com os "RICS" na área de energia: uma análise da agenda bilateral e das declarações de cúpula (1990-2018)



Título del documento: O lugar das fontes renováveis no relacionamento do Brasil com os "RICS" na área de energia: uma análise da agenda bilateral e das declarações de cúpula (1990-2018)
Revista: Conjuntura austral
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000493341
ISSN: 2178-8839
Autores: 1
1
2
Instituciones: 1Universidade Federal da Paraiba, Departamento de Relacoes Internacionais, Joao Pessoa, Paraiba. Brasil
2Universidade Federal da Paraiba, Joao Pessoa, Paraiba. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Mar
Volumen: 11
Número: 53
Paginación: 139-160
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés This paper discusses the energy reality within the BRICS, with special attention to renewable energies. From this perspective, Brazil emerges with a prominent role in the coalition, being considered one of the most decarbonized countries in the world, a pioneer in bioenergy and one of the global leaders in wind and hydroelectric generation. On the other hand, coal occupies a considerable space in the energy matrix of South Africa, China and India. In addition, the has the largest crude oil producer in the world: Russia. Taking into consideration the potential and challenges of each country regarding this matter, this research is structured around two main axes: to evaluate how renewable sources permeate the bilateral agreements signed by Brazil in the area of energy with the “RICS”; and understand how the debate is characterized in the summits joint declarations. The methodology used involved the construction of an original database, as well as the application of descriptive statistics and content analysis techniques. The results indicate that China and Russia dominate Brazil's bilateral energy agenda with the RICS and that the Lula administration has been, since the redemocratization, the most active in terms of the number of international energy acts signed with these partners. The findings also indicate some points of intersection between the bilateral agenda and the joint positions adopted in the summit declarations, although there was no increase in energy agreements after the establishment of the BRICS
Resumen en portugués Este artigo discute a realidade energética no âmbito dos BRICS, com especial atenção às energias renováveis. Sob tal perspectiva, o Brasil emerge com papel destacado na coalizão, sendo considerado um dos países mais descarbonizados do mundo, pioneiro em bioenergia e um dos líderes globais em geração eólica e hidrelétrica. Por outro lado, o carvão ocupa um espaço considerável na matriz energética da Áfri ca do Su l, China e Índia. Ademais, o bloco ainda conta com o maior produtor de petróleo cru do mundo: a Rússia. Levando em consideração as potencialidades e os desafios de cada país no tocante ao assunto, esta pesquisa se estrutura em torno de dois eixos principais: avaliar como as fontes renováveis permeiam os acordos bilaterais firmados pelo Brasil na área de energia com os “RICS”; e entender como o debate está caracterizado nas declarações conjuntas das cúpulas do bloco. A metodologia utilizada envolveu a construção de um banco de dados original, bem como a aplicação de técnicas de estatística descritiva e análise de conteúdo. Os resultados apontam que China e Rússia dominam, de longe, a pauta ene rg&eacut e;tica bilateral do Brasil com os RICS e que o governo Lula foi, desde a redemocratização, o mais ativo em termos de quantidades de atos internacionais referentes à energia firmados com esses parceiros. Os achados também indicam alguns pontos de intersecção entre as pautas bilaterais e as posições conjuntas adotadas nas declarações de cúpula, a despeito de não ter havido um aumento dos acordos sobre energia após o estabelecimento dos BRICS
Disciplinas: Relaciones internacionales
Palabras clave: Condiciones económicas,
Brasil, Rusia, India, China, Sudáfrica (BRICS),
Energías renovables,
Generación de energía,
Cuidado ambiental
Texto completo: https://seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral/article/view/97553/56405