Sobre o envelhecimento de Lolita no mundo administrado



Título del documento: Sobre o envelhecimento de Lolita no mundo administrado
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos:
Número de sistema: 000566641
ISSN: 1517-106X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 18
Número: 1
Paginación: 127-143
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en español El presente trabajo presenta algunos modelos de la relación de Lolita, de Vladimir Nabokov, con su lector, como alegorías de la reacción de la literatura modernista tardía a la administración creciente de la cultura – o, específicamente, de la forma como la novela reacciona a su envejecimiento histórico, siendo progresivamente determinado por la industria cultural, a partir de su caracterización por Adorno y Horkheimer (2006). Dos modelos principales son presentados: el primero es caracterizado por el modo como la novela manipula al lector, forzándolo a juzgar la posibilidad de arrepentimiento de su narrador y limitándolo a una experiencia de satisfacción vicaria; el segundo se define por la exigencia de que el lector sea asimilado a la lógica de descodificación contenida en la novela, sometiéndose integralmente a la autoridad autoral.
Resumen en portugués O presente trabalho visa a apresentar alguns modelos da relação entre Lolita, de Vladimir Nabokov, e seu leitor, como alegorias da reação da literatura modernista tardia à administração crescente da cultura – ou, mais especificamente, da forma como o romance reage ao seu envelhecimento histórico sendo progressivamente determinado pela indústria cultural, a partir de sua caracterização por Adorno e Horkheimer (2006). Dois modelos principais são apresentados: o primeiro é caracterizado pelo modo como o romance manipula o leitor como forma de evitar ser manipulado por ele, forçando-o a julgar a possibilidade de arrependimento de seu narrador e limitando-o a uma experiência de satisfação vicária; e o segundo modelo se define pela exigência que o leitor seja assimilado à lógica de decifração contida no romance, submetendo-se integralmente à autoridade autoral.
Resumen en inglés This essay proposes two models for the relationship between Vladimir Nabokov’s Lolita and its readers as allegories of the reaction of Late Modernist literature to the growing administration of culture – that is to say, as allegories of the way the novel reacts to its historical aging being progressively determined by the Culture Industry, as theorized by Adorno and Horkheimer (2006). Two basic models are outlined: the first one is defined by how the novel manipulates the reader in order to avoid being manipulated, forcing the reader to judge the possibility of the narrator’s moral redemption and limiting him or herself to vicarious experiences of pleasure; and the second model refers to how Lolita demands being deciphered by the reader, which points to him or her being completely dominated by authorial authority.
Palabras clave: Lolita,
Modernismo tardío,
Industria cultural,
Autonomía del arte.
Keyword: Lolita,
Late Modernism,
Culture Industry,
Art’s autonomy
Texto completo: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)