Revista: | Revista Brasileira de História da Ciência |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000552152 |
ISSN: | 2176-3275 |
Autores: | Silva, Joelmir Marques da1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife, |
Año: | 2012 |
Volumen: | 5 |
Número: | 2 |
Paginación: | 409-409 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en inglés | In the 1930s, the modern garden was created in Recife by Roberto Burle Marx. For him the garden design is a reintegration of the aesthetic components of the landscape in which vegetation is the main element. Taking it in account, from 1935 to 1937, Burle Marx designed a set of thirteen public gardens as part a plan for Recife embellishment including Casa Forte Square and Euclides da Cunha Square as his first landscape garden designs. For it works with living beings, a garden maintenance adds to the complexity and dynamic life cycle, and as it is perishable and renewable, as specified in the Charter of Florence [1981], the lack of a garden maintenance causes degradation which is only reversed with garden restoration. In this sense, the conservation of the vegetation of a historic garden has its own features because it is historic vegetation which means the knowledge of the original and actual floristic composition, in other words, an archaeology botanic study. Given this, the problem of this study established around of the lack of an understanding of historic vegetation of Casa Forte Square and Euclides da Cunha Square. This study aims to identify the original and current floristic composition of these squares and compare them to ensure conservation actions in order to achieve garden authenticity. It was observed that despite of the interventions related with the vegetation of the original projects, the idea of the landscape designer has remained. |
Resumen en portugués | O jardim moderno foi criado na cidade do Recife por Roberto Burle Marx na década de 1930. Para o paisagista o desenho de um jardim é uma reintegração estética dos elementos da paisagem envolvente em que a vegetação é o elemento principal. Com essa intenção Burle Marx projetou um conjunto de treze jardins públicos, entre 1935 e 1937, que faziam parte de um plano de aformoseamento do Recife e, dentre eles, destacam-se a Praça de Casa Forte e a Praça Euclides da Cunha por serem seus primeiros projetos. Por incluir seres vivos na sua concepção, a conservação de um jardim agrega a complexidade e a dinâmica do ciclo da vida, e sendo perecível e renovável como especifica a Carta de Florença [1981], a falta de conservação do jardim provoca degradação que somente é revertida com a restauração. Neste sentido, a conservação da vegetação de um jardim histórico tem sua particularidade por se tratar de um verde histórico, que caracteriza o conhecimento da composição florística do projeto original e a atual, configurando desta forma um estudo da arqueologia botânica. Diante disto, o problema que caracteriza o presente estudo estabeleceu-se em torno da ausência de um maior entendimento do verde histórico da Praça de Casa Forte e da Praça Euclides da Cunha. Para tanto, objetivou-se identificar a composição florística do projeto original e a atual dessas praças bem como compará-las com vistas a garantir ações de conservação que concorrerá para a autenticidade. Nesta perspectiva, observou-se que apesar das intervenções ocorridas com relação à vegetação indicada nos projetos originais, a ideia do paisagista permanece. |
Keyword: | Urban development, garden, landscape architecture, Recife |
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