Policía pacificadora, legitimidad y prácticas de ocupación territorial



Título del documento: Policía pacificadora, legitimidad y prácticas de ocupación territorial
Revista: Antípoda
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000483750
ISSN: 1900-5407
Autors: 1
Institucions: 1Universidad de Costa Rica, San José. Costa Rica
Any:
Període: Sep-Dic
Número: 29
Paginació: 105–122-105–122
País: Colombia
Idioma: Español
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en español Este artículo analiza las Unidades de Policía Pacificadora (UPP), que, desde el 2008, han retomado el control de algunas de las favelas de Río de Janeiro que eran dominadas por parte de grupos criminales fuertemente armados. El proceso de pacificación ha sido promovido por las autoridades como un programa de “policía de comunidad y de proximidad”, implementado para romper los modelos violentos y militarizados de acción policial dentro de las áreas marginadas de la ciudad. Sin embargo, la pacificación de las favelas se ha llevado a cabo a través de una ocupación fuertemente militarizada con límites claros, ya sea desde el punto de vista territorial o del de eficacia. A través del análisis de las prácticas y estrategias adoptadas por parte de las UPP es posible afirmar que estas no han tenido como prioridad ganar legitimidad entre los residentes de las favelas, lo que ha determinado su límite mayor: el de no conseguir detener definitivamente el poder de los grupos criminales dentro de los territorios pacificados. De esta manera, el texto contribuye al debate sobre la legitimidad de las fuerzas de policía, uno de los temas centrales de los “estudios de policía” en las ciencias sociales. Las consideraciones aquí presentadas se basan en un estudio etnográfico desarrollado junto a los agentes de tres UPP, en el cual se observó directamente su cotidianidad laboral por cinco meses y se llevaron a cabo 93 entrevistas en profundidad a agentes de policía y a 25 residentes de favelas pacificadas
Resumen en inglés This article analyzes the Pacifying Police Units (UPPs) which, beginning in 2008, took over control of some of the favelas in Rio de Janeiro that were previously ruled by armed drugs gangs. Local authorities have implemented a “community and proximity police” program, in order to attain pacification and put an end to a violent and militarized approach to policing in marginalized urban areas. However, contrary to the institutional rhetoric, the pacification of the favelas has manifested itself as a militarized occupation with clear limits on its territorial reach and effectiveness. An analysis of police strategies and practices shows that the UPPs have not sought to convince the residents of the favelas to regard them as a legitimate force, a fact which in turn has been responsible for the major failure of the project: it has failed to put an end to the power of the gangs in these pacified territories. Therefore, this article contributes to the debate on the legitimacy of the police, one of the key subjects of the “policing studies” undertaken in the field of social sciences. Our observations are the result of a an ethnographic study of five months, during which the author observed the daily work of the policemen of three UPPs and conducted 93 indepth interviews with them and 25 with residents of the pacified favelas
Resumen en portugués Este artigo analisa as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), que, desde 2008, vem tomando o controle de algumas das favelas do Rio de Janeiro que eram dominadas por parte de grupos criminais armados. O processo de pacificação é promovido pelas autoridades como um programa de “polícia de comunidade e de proximidade”, implantado para quebrar com os modelos violentos e militarizados de ação policial dentro das áreas mais marginalizadas da cidade. Contudo, a pacificação das favelas tem sido realizada por meio de uma ocupação fortemente militarizada com limites claros, seja do ponto de vista territorial, seja do de eficácia. Mediante a análise das práticas e das estratégias adotadas pelas UPP, é possível afirmar que estas não têm tido como prioridade ganhar legitimidade entre os moradores das favelas, o que tem determinado seu limite maior: o de não conseguir deter definitivamente o poder dos grupos criminais dentro dos territórios pacificados. Dessa maneira, o texto contribui para o debate sobre a legitimidade das forças de polícia, um dos temas centrais dos “estudos de polícia” nas ciências sociais. As considerações apresentadas aqui estão baseadas num estudo etnográfico desenvolvido junto aos agentes de três UPP, no qual foi observada diretamente sua cotidianidade no trabalho por cinco meses e realizadas 93 entrevistas em profundidade a agentes policiais e a 25 moradores de favelas pacificadas
Disciplines Antropología,
Ciencia política
Paraules clau: Sistemas de seguridad,
Gobierno,
Unidades de Policía Pacificadora,
Etnología y antropología social,
Ocupacion territorial,
Militarización,
Violencia policiaca,
Río de Janeiro,
Brasil
Text complet: Texto completo (Ver HTML)